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Obama prevê acordo fiscal, mas votação é descartada

Republicanos afirmam que não votarão nada antes do fim do prazo à meia-noite

Por Da Redação
31 dez 2012, 22h23

A Câmara de Representantes dos Estados Unidos decidiu não votar nesta segunda-feira uma proposta de último momento para evitar o chamado abismo fiscal, no qual tecnicamente o país cairá na madrugada desta terça, anunciou um representante do Partido Republicano.

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“Não temos nada para votar”, disse a fonte republicana, que pediu anonimamato segundo as redes de TV dos EUA. “Não há chance de que (os legisladores) aprovem algo a tempo de que haja (voto) antes da meia-noite, mesmo se quiséssemos”, acrescentou.

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Assim, mesmo que haja uma votação no Senado, o que ainda era esperado para esta noite, o país perderá o prazo que termina à 0h. Os efeitos de uma alta generalizada dos impostos, porém, não serão sentidos de imediato e em 1º de janeiro e o Congresso terá tempo para alcançar um compromisso que o líder da minoria republicana no Senado, Mitch Connell, e o vice-presidente americano e presidente da casa, Joe Biden, afirmam estar próximo.

Mais cedo, também o presidente dos EUA, Barack Obama, e seus rivais republicanos haviam declarado estar perto de um acordo para evitar a tempo um aumento de impostos para a maioria dos americanos. “Um acordo está próximo, mas não foi atingido ainda. Ainda há problemas a resolver, mas esperamos que o Congresso consiga resolvê-los”, disse Obama na Casa Branca, quando as negociações ainda estavam em andamento. Segundo Connell, houve um acordo na questão fiscal, mas o corte do orçamento ainda gera discórdia.

O abismo fiscal é uma combinação de aumentos de impostos e cortes no orçamento automáticos, devido aos termos de um pacote de alívio fiscal herdado do presidente George W. Bush (2001-2009) e de um acordo realizado em 2011 pelos legisladores.

Endividamento – O Tesouro dos EUA, por sua vez, disse que o país atingirá seu limite de endividamento nesta segunda-feira, como o esperado, forçando o organismo a tomar medidas para manter o financiamento do governo, enquanto líderes políticos batalham sobre o déficit.

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O Tesouro disse que vai ajustar suas operações com fundos de pensão para ser capaz de continuar operando acima do limite de endividamento de US$ 16,394 trilhões sem cortar gastos federais, sugerindo que poderia fazer isso por pelo menos dois meses.

“Vamos atingir o limite de dívida estatutária hoje”, disse um funcionário do Tesouro, a repórteres. Em uma carta oficial ao Congresso, o Tesouro detalhou as medidas extraordinárias que manterão o governo à tona, que durariam até 28 de fevereiro de 2013.

(Com agência France-Presse)

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