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Moody’s terá reuniões com a equipe econômica a partir de quarta

Técnicos da Moody's serão recebidos por diretores do Banco Central. É possível que o presidente da instituição, Alexandre Tombini, também participe do encontro

Por Da Redação
14 jul 2015, 19h02

Em meio às discussões sobre a criação de uma banda de flutuação para a meta fiscal, a equipe da agência de classificação de risco Moody’s terá reuniões com a equipe econômica a partir desta quarta-feira, dentro do processo anual de reavaliação da nota de risco de crédito soberano do Brasil. Às vésperas da eleição presidencial do ano passado, a agência rebaixou de estável para negativa a perspectiva da nota do país, mas manteve o selo de “grau de investimento”.

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Na quarta pela manhã, os técnicos da Moody’s serão recebidos por diretores do Banco Central. Segundo a agenda divulgada no início da noite pelo BC, participam da reunião de abertura da missão os diretores de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Tony Volpon; de Política Econômica, Luiz Awazu Pereira da Silva; de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações de Crédito Rural, Sidnei Corrêa Marques; e de Relacionamento Institucional e Cidadania, Luiz Edson Feltrim.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, tem em sua agenda apenas atividades de trabalho, em Brasília, sem compromisso público. O diretor de Política Monetária, Aldo Mendes, está em Cingapura, onde participa, pela manhã, de reunião com o Government of Singapore Investment Corporation (GIC), o fundo soberano de Cingapura. À tarde, Mendes participa de reunião com o Swiss National Bank Singapore (SNB).

No Ministério da Fazenda, a reunião deve ser realizada na quinta-feira. Na pasta, o grupo desse tipo de empresa costuma conversar com técnicos da Secretaria de Política Econômica (SPE), Tesouro Nacional e Receita Federal. A equipe da Moody’s também manterá diálogo com o ministro Joaquim Levy.

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O propósito desse tipo de encontro é obter informações atualizadas sobre a economia do país e averiguar os projetos futuros do governo. Um dos pontos mais observados pelas agências de classificação é o comprometimento com o superávit primário. A meta atual da equipe econômica é economizar 66,3 bilhões de reais, o que seria o equivalente a 1,13% do Produto Interno Bruto (PIB), mas já há discussões para flexibilizar essa meta ou até criar uma banda similar a que já existe no regime de metas de inflação.

Em março, a agência Fitch esteve em Brasília com o mesmo propósito. Além da Moody’s, no ano passado, a Standard & Poors também movimentou a nota do Brasil. Estas são as três maiores empresas do setor no mundo.

(Com Estadão Conteúdo)

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