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Merkel admite que acordo sobre o orçamento da UE continua indefinido

Ao contrário do que muitos acreditam, chanceler alemã afirma que não há consenso e que países ainda buscam uma solução comum

Por Da Redação
7 fev 2013, 14h15

A chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu nesta quinta-feira que não é certo que vá haver um acordo na cúpula europeia sobre o orçamento da União Europeia (UE) para 2014-2020, mas prometeu fazer todo o possível para conseguir contas “solidárias mas rigorosas” que permitam gerar crescimento e emprego.

Em sua chegada ao Conselho Europeu, Merkel disse que os líderes farão um “nova tentativa” de conseguir um acordo sobre o orçamento plurianual da UE e poder apresentá-lo ao Parlamento Europeu, que deverá lhe dar sinal verde para que possa ir adiante.

“Se conseguiremos, não posso dizer ainda. As posições estão ainda bastante afastadas”, afirmou a chanceler.

Em todo caso, “a Alemanha vai fazer todo o possível para que haja um acordo, porque nos tempos atuais, com incerteza econômica e um elevado desemprego, é de grande importância que tenhamos planejamento, que administremos por um lado o dinheiro com rigorosidade mas por outro também com solidariedade entre os contribuintes líquidos e os países receptores”, acrescentou.

“Se no final chegaremos a um acordo global ou se nos encontraremos na situação na qual tenhamos que elaborar orçamentos anuais não posso prever ainda. É desejável que alcancemos um consenso, mas temos que esperar e trabalhar duro”, acrescentou.

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Merkel, por sua parte, o vai a fazer, assegurou.

Na cúpula do passado 23 de novembro o presidente do Conselho europeu, Herman Van Rompuy, pôs sobre a mesa um orçamento de 973 bilhões de euro para os próximos sete anos, que representa algo menos de 1% do total do PNB dos 27.

Esse número representa 80 bilhões de euros a menos que os colocados pela Comissão Europeia (CE) e 20 bilhões menos em relação orçamento de 2007-2013.

Segundo fontes europeias, a nova proposta que Van Rompuy prepara incluirá um corte adicional de cerca de 15 bilhões de euros em relação aos números de novembro.

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(Com agência EFE)

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