Mercado prevê PIB de 0,98% e inflação de 5,71% em 2012

Estimativa sobre crescimento da economia volta a cair, enquanto previsão para inflação sobe pela quarta semana consecutiva

Por Da Redação
31 dez 2012, 08h38

Indústria deve apresentar contração no ano (Alexandre Battibugli/EXAME/VEJA)

A previsão do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2012 voltou a cair na última pesquisa Focus do ano, ao mesmo tempo em que subiu pela quarta semana seguida a projeção para a inflação no ano. A expectativa dos economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) para o resultado Produto Interno Bruto (PIB) neste ano caiu de 1%, no relatório da semana passada, para 0,98%. Para 2013, no entanto, a estimativa manteve-se em 3,3%. Há um mês, o mercado projetava alta de 3,70% em 2013.

A projeção para o desempenho do setor industrial em 2012 continua negativa, com baixa de 2,31%. Para 2013, economistas preveem avanço industrial e a previsão de expansão segue em 3,5%. Há um mês, a Focus apontava estimativa de alta de 3,82% para a produção industrial no próximo ano. Os analistas também mantiveram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2012, em 35,01%. Para 2013, a estimativa também seguiu estável, em 34%.

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Inflação – Os analistas preveem agora que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medição oficial da variação de preços no Brasil, encerrará o ano de 2012 em 5,71%, ante 5,69% esperados na semana anterior. Já a expectativa para a inflação em 2013 é de alta de 5,47%, inalterada desde a semana anterior. Dessa forma, a cifra se distancia ainda mais do centro da meta do BC, que é de 4,5%, aproximando-se do teto da meta: 6%.

Para a Selic, a expectativa dos analistas é que, no ano que vem, a taxa básica de juros permaneça em 7,25%. Seria o mesmo valor deste ano, sem mudanças em relação às estimativas do relatório Focus da semana passada.

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O próprio Banco Central já reduziu sua previsão para o crescimento da economia brasileira neste ano para 1%, ante 1,6% estimado anteriormente. Ao mesmo tempo, elevou a perspectiva para a inflação, passando a 5,7%. A projeção para 2013 foi reduzida para 4,8%.

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)