Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mantega considera ‘equivocada’ avaliação do Fed sobre o Brasil

Ministro da Fazenda, contudo, não fornece argumentos que sustentem tal afirmação

Por Da Redação
18 fev 2014, 15h38

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira que o Brasil não pode ser avaliado como uma economia frágil, classificando como um erro considerar o país como uma das principais economias emergentes vulneráveis à crise externa. “É equívoco colocar Brasil no grupo de emergentes vulneráveis”, disse Mantega. Na última semana, um relatório divulgado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), listava fatores que tornaram alguns países mais frágeis à redução dos estímulos do que outros. O Brasil entrou na lista, em suma, pelo fracasso do governo em controlar a inflação e pelo estrondoso déficit em transações correntes, que atingiu recorde de 81 bilhões de dólares em 2013.

Leia também:

Brasil terá crescimento sem brilho, diz Moody’s

Moody’s eleva rating do México – o novo queridinho entre os emergentes

Durante o anúncio dos resultados do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), o ministro disse que o déficit em transações correntes do país não se apresenta como um problema. “Não estamos entre os mais vulneráveis entre os países com déficit em transações correntes”, comentou. Atualmente, o déficit nas contas externas representa 3,66% e o principal agravante é que o Investimento Estrangeiro Direto (IED) não cresceu em 2013 para conseguir financiar tal rombo. Sendo assim, o país tem de se endividar para cobrir a conta. Mantega, contudo, não soube apresentar dados que mostrem que o aumento do déficit externo do Brasil não é relevante para a percepção de vulnerabilidade.

Continua após a publicidade

O ministro disse ainda que a inflação está sob controle (ainda que próxima do teto da meta de 6,5%) e que a menor variação nos preços observada em janeiro indica “um ano mais tranquilo em termos de inflação”.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação no país, encerrou janeiro em alta 0,55% e, em 12 meses, a 5,59%, abaixo do previsto pelo mercado, mas ainda em meio a um cenário de resistência dos preços ao atual ciclo de aumento dos juros.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.