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Lideranças descartam tratamento especial à Grécia

Diretora-gerente do FMI, chanceler alemã e presidente do Eurogrupo se manifestaram a respeito da vitória do líder antiausteridade, Alexis Tsipras

Por Da Redação
26 jan 2015, 14h41

A Grécia tem que respeitar as regras da zona do euro e não pode exigir tratamento especial para sua dívida. A afirmação foi feita pela diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, após a vitória do partido Syriza, do líder de esquerda Alexis Tsipras, eleito primeiro-ministro. “Existem regras internas na zona do euro a serem respeitadas”, disse Lagarde ao jornal francês Le Monde. “Não podemos fazer categorias especiais para este ou aquele país”, acrescentou.

Na mesma linha, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente do Eurogrupo, o ministro das Finanças holandês, Jeroen Dijsselbloem, reforçaram o compromisso que a Grécia deve manter junto aos credores internacionais. A dívida da Grécia alcançou 117% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2014, o que significa, em dados concretos, que cada grego tem uma dívida externa de 29.700 euros a pagar.

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Os mercados financeiros reagiram com nervosismo à vitória de Tsipras, temendo possíveis conflitos com outros governos da zona do euro. Neste cenário, o jornal britânico Financial Times (FT) publicou um texto, neste domingo, questionando que tipo de líder haveria na Grécia: um reformista ou um populista.

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Em Atenas, durante a festa da vitória, o primeiro-ministro eleito disse a milhares de apoiares que a Grécia deixa pra trás a “austeridade, o medo e autoritarismo”, além de “cinco anos de humilhação e sofrimento”. A vitória do Syriza é um marco da rejeição ao modelo adotado para as economias em crise da zona do euro, defendido, sobretudo, por Merkel.

Com 36% dos votos, o Syriza conquistou 149 das 300 cadeiras do Parlamento, apenas duas a menos que a maioria absoluta – que poderá ser alcançada com alianças com outros partidos. O resultado da eleição na Grécia também deve fortalecer os pedidos por uma mudança na região para políticas que promovam o crescimento econômico, em detrimento de cortes orçamentários.

(Com agência Reuters, AFP e Estadão Conteúdo)

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