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Juro do cheque especial sobe para 226% ao ano, maior taxa em quase 20 anos

Segundo Banco Central, o juro foi o mais alto desde dezembro de 1995, quando alcançou o patamar de 242,23% ao ano

Por Da Redação
27 Maio 2015, 11h53

A taxa de juros cobrada no cheque especial subiu de 220,4% ao ano em março para 226% ao ano em abril. É o maior patamar desde dezembro de 1995, quando chegou a 242,23% ao ano. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira pelo Banco Central (BC).

No caso do cartão de crédito, o juro médio total avançou de 79,1% ao ano para 81,4% ao ano na passagem de março para abril. O juro do rotativo, a taxa mais alta do crédito, alcançou a marca de 347,5% ao ano em abril ante 345,8% ao ano em março. No caso do parcelado, o juro passou de 111,5% para 114,6%.

A taxa média de juros no crédito livre para pessoa física subiu para 56,1% em abril, a maior taxa verificada na série histórica iniciada em março de 2011. Em março, o porcentual era de 54,4%

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Estoque – Em meio à franca desaceleração econômica e do mercado de trabalho, o estoque total de crédito no Brasil teve variação positiva de apenas 0,1% em abril sobre março, alcançando 3,061 trilhões de reais, o equivalente a 54,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Em março, o crédito representava 54,8% do PIB.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, o crescimento dos financiamentos arrefeceu, já que no mesmo mês do ano passado o estoque havia tido alta de 0,7%.

“Esse crescimento menor do crédito é comportamento consistente com o ciclo de política monetária, com a alta dos juros”, afirmou ele, acrescentando que o resultado está em linha com pesquisa do BC que apontava um segundo trimestre mais restritivo para novas concessões de crédito tanto do lado da oferta quanto da demanda.

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Maciel também chamou a atenção para a influência do câmbio no período: da mesma forma que em março a valorização do dólar inflou o estoque de financiamentos, em especial daqueles ligados às operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em abril ocorreu o contrário, diante da queda da moeda norte-americana ante o real.

Inadimplência – O BC também informou que a taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 4,6% em abril ante 4,4% em março. Para pessoa física, passou de 5,2% para 5,3% na mesma base de comparação. Para as empresas, o porcentual subiu de 3,7% para 3,9% de um mês para o outro.

(Da redação)

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