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Juiz adia audiência da Petrobras em NY para o dia 21

Segundo advogados envolvidos no processo, a mudança da data ocorreu por conflito de agenda do juiz Jed Rakoff, responsável pela ação coletiva

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h17 - Publicado em 9 dez 2015, 19h37

A audiência da Petrobras marcada para esta quarta-feira, na Corte de Nova York, foi adiada para o próximo dia 21. Segundo advogados envolvidos no processo, a mudança da data ocorreu por conflito de agenda do juiz Jed Rakoff, responsável pela ação coletiva movida contra a empresa brasileira nos Estados Unidos.

Entre as questões que seriam decididas por Rakoff na audiência de hoje estão o prazo que a ação coletiva vai abranger. A Petrobras quer um prazo mais curto, já os investidores querem estender o período de abrangência, o que aumentaria o número de participantes da ação.

Outro pedido da Petrobras que seria analisado hoje é a demanda para que a ação coletiva seja cancelada, pois vários outros investidores estrangeiros resolveram entrar com processos individuais. Com isso, a ação coletiva deixa de fazer sentido. Os advogados dos investidores argumentam que uma ação não exclui a outra.

Um terceiro ponto em discussão são os papéis da Petrobras comprados pelos investidores. Os advogados da companhia argumentam que muitos investidores não conseguiram demonstrar que compraram os papéis nos Estados Unidos.

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Os investidores entraram com um processo coletivo contra a Petrobras em 8 de dezembro do ano passado, argumentando prejuízos por causa das denúncias de corrupção na empresa. Segundo eles, a petroleira não teria informado corretamente ao mercado sobre o esquema de corrupção e ainda teria inflado preços de ativos. Quando as denúncias vieram a público, as ações e bônus da companhia despencarem.

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Rating – Nesta quarta, a agência de classificação de risco Moody’s cortou a nota de crédito da Petrobras para “Ba3”, ante “Ba2”, e indicou que poderá fazer um novo rebaixamento da estatal nos próximos meses. Em comunicado, a agência disse que a decisão “reflete riscos elevados de refinanciamento da Petrobras” ante a deterioração das condições da indústria petroleira que tornam ainda mais difícil para a estatal levantar recursos com a venda de ativos.

Além de cortar o rating, a Moody’s colocou a nota da Petrobras em revisão para “downgrade”, o que significa que um novo rebaixamento poderá acontecer adiante. Mais cedo, a Moody’s colocou o rating soberano brasileiro em revisão para rebaixamento.

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(Com agências)

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