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Indonésio é preso por golpe de US$ 1,3 mi em falsificação de vinhos

Rudy Kurniawan tentou vender 78 garrafas falsas de Romanée-Conti em um leilão em fevereiro

Por Da Redação
13 mar 2012, 11h14

Um milionário indonésio de 35 anos foi preso na semana passada em Los Angeles acusado de comercializar vinhos de luxo falsificados. Rudy Kurniawan, um conhecido colecionador de vinhos raros, aplicou golpes cujos prejuízos foram avaliados em 1,3 milhão de dólares ao longo da última década. O fraudador foi preso quando estava em sua mansão, em LA. Também corre contra ele um pedido de deportação feito anos atrás, pela promotoria do estado de Nova York, segundo informações do site Huffington Post.

Procuradores de Nova York afirmam que Kurniawan utilizava o dinheiro para manter o “estilo de vida de um playboy”. Segundo o site especializado em vinhos The Wine Cellar, o milionário era conhecido por ‘guardar’ garrafas vazias para sua coleção após participar de eventos de degustação e jantares.

O colecionador começou a ser investigado graças à desconfiança de outros enólogos, que acabaram comprando suas garrafas de “vinhos raros” por milhares de dólares, sem que o produto correspondesse às expectativas. Não se sabe ainda quantas pessoas e ‘especialistas’ em vinho o fraudador enganou.

Gato por lebre – A promotoria de Nova York acusa o indonésio de tentar vender 84 garrafas do vinho francês Domaine Ponsot e 78 garrafas do famoso Burgundy, das vinícolas Romanée-Conti – um dos vinhos mais caros do mundo – em um leilão em fevereiro deste ano.

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Em 2006, o jornal Los Angeles Times publicou um perfil de Kurniawan afirmando que o colecionador havia comprado 35 milhões de dólares em vinhos raros naquele ano. Na matéria, o indonésio ainda dava dicas de como escapar de vendedores fraudulentos de vinhos.

Segundo os investigadores, o fraudador cometeu falhas primárias que fizeram com que fosse descoberto. Em 2008, ele tentou vender um exemplar do vinho Domaine Ponsot como tendo sido engarrafado em 1929, sendo que a vinícola só começou a comercializar seus vinhos em 1934.

“Os dias de vinho e riqueza do Sr. Kurniawan acabaram”, disse Preet Bharara, promotor de Manhattan.

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