Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Governo cria novo grupo de trabalho e adia reforma da Previdência

Segundo grupo de trabalho para discutir a reforma da Previdência não tem prazo para levar uma proposta Congresso, informou ministro da Casa Civil

Por Da Redação
28 jun 2016, 20h38

O governo federal criou um segundo grupo de trabalho para discutir a reforma da Previdência, desta vez sem um prazo determinado para que uma proposta seja levada ao Congresso, informou nesta terça-feira o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “Quando não se quer decidir se faz um grupo grande. Para decidir, fazemos um grupo pequeno”, disse Padilha, afirmando ainda que o primeiro grupo teria sido apenas para fazer um diagnóstico da situação. Ele reiterou a intenção do governo de aprovar a reforma até o final do ano.

Nesta terça-feira, aconteceu a terceira reunião do primeiro grupo de trabalho entre governo e representantes dos trabalhadores, formado no dia 18 de maio e que, segundo anunciado pelo próprio Padilha, deveria entregar uma proposta de reforma em 30 dias. Desta vez, foram chamados também representantes dos empresários.

De acordo com Padilha, o novo grupo de trabalho reunirá propostas das confederações, dos trabalhadores e as que já estão na Câmara dos Deputados para tentar chegar a um texto único. As possibilidades de acordo, no entanto, parecem remotas. O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), afirma que os trabalhadores não aceitam nenhuma das propostas apresentadas pelos patrões.

Entre elas, idade mínima, diminuição da diferença entre a aposentadoria de homens e mulheres e desvinculação do aumento das aposentadorias do reajuste do salário mínimo. Além disso, as centrais exigem que qualquer reforma só vigore para as próximas gerações, para quem nasceu a partir de 2001.

Continua após a publicidade

Os únicos avanços anunciados nesta terça-feira foram a decisão do governo de revisar as regras de concessão de certificados de filantropia a instituições de ensino e de saúde e aceleração da venda de imóveis do INSS. Hoje, o governo deixa de arrecadar 11 bilhões de reais ao ano com as filantrópicas. A venda de imóveis poderia arrecadar 1,5 bilhão de reais.

Leia também:

Ações da Hypermarcas despencam com delação de ex-executivo

Continua após a publicidade

Dólar cai 2,61% e desce a R$ 3,30, seu menor nível em quase um ano

Atraso – O Palácio do Planalto anunciou em maio que a reforma da Previdência seria sua prioridade e teria uma proposta consensual até a metade de junho. Agora, de acordo com o próprio Padilha, não há prazo para que o projeto chegue ao Congresso.

Segundo Paulinho da Força, na melhor das hipóteses o governo deve ter um projeto em setembro, se for possível chegar a um consenso. Padilha, no entanto, insiste que o governo quer ver não apenas a reforma da Previdência, mas a trabalhista, aprovada até o final do ano.

Continua após a publicidade

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.