Fazenda bate o martelo: bancos emprestarão R$ 11,2 bi às elétricas

Fazem parte do grupo de instituições o Bradesco, Itaú, Santander Brasil, BTG Pactual, Citibank, JPMorgan, HSBC, Votorantim, Credit Suisse, Bank of America, Goldman Sachs, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal

Por Da Redação
9 abr 2014, 19h42

Prédio do Ministério da Fazenda, Brasília (Cristiano Mariz/VEJA)

O Ministério da Fazenda bateu o martelo sobre os empréstimos dos bancos ao setor elétrico como forma de suavizar o impacto da alta dos preços de energia no mercado livre. Segundo a pasta, treze bancos sinalizaram que participarão do sindicato que emprestará 11,2 bilhões de reais para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), órgão que centralizará a ajuda às distribuidoras de energia.

Os bancos que sinalizaram o empréstimo são Bradesco, Itaú, Santander Brasil, BTG Pactual, Citibank, JPMorgan, HSBC, Votorantim, Credit Suisse, Bank of America, Goldman Sachs, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, segundo comunicado do ministério.

Segundo o ministério, o empréstimo à CCEE “contará exclusivamente com recursos dos bancos”. A contratação está prevista para 28 de abril e as condições da operação deverão ser definidas até essa data pelas partes envolvidas.

Na terça-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou que os empréstimos poderiam superar os 8 bilhões de reais previstos anteriormente pelo governo. O diretor da agência, Romeu Rufino, chegou a aventar o patamar de 10 bilhões de reais, deixando claro que o valor não seria fixo. A elevação no valor dos empréstimos faz com que o auxílio anunciado ao setor elétrico apenas para a cobertura de perdas com o mercado livre chegue a 15 bilhões de reais este ano.

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