Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Executivos do banco mais antigo do mundo são presos por ocultar prejuízos

Entre eles está o ex-presidente do banco Monte dei Paschi, Giuseppe Mussari, condenado a três anos e meio de prisão e pagamento de multa. Cabe recurso

Por Da Redação
3 nov 2014, 16h12

Três ex-executivos do banco Monte dei Paschi, considerado o mais antigo do mundo, foram presos na última sexta-feira por esconderem um contrato de derivativos que ajudou a ocultar perdas financeiras da instituição. O ex-presidente Giuseppe Mussari, o ex-CEO Antonio Vigni e o ex-CFO Gianluca Baldassarri foram condenados a três anos e meio de prisão e ao pagamento dos danos. Os executivos vão recorrer da decisão, afirmaram os advogados.

O Banco Central da Itália impôs uma multa de 5 milhões de euros aos executivos. O presidente da autoridade monetária italiana, Ignazio Visco, afirmou em discurso que as dificuldades do banco fundado em 1492 estavam em grande parte relacionadas com episódios de má administração.

Leia também:

PF suspeita que empresa usou Caixa para aplicar golpe no exterior

Justiça acusa nove executivos do BicBanco de fraude

Continua após a publicidade

Fraude no seguro-desemprego provoca prejuízo de 2,5 milhões de reais

O contrato de derivativos foi encontrado na sede do Monte dei Paschi, em Siena, depois que os executivos deixaram o banco, em 2012, por causa de seu desempenho financeiro ruim. Os prejuízos causados pela má gestão e por possíveis fraudes foram enormes. O Banco Central Europeu (BCE) informou em outubro que o Monte dei Paschi precisou levantar 2,1 bilhões de euros para compensar um déficit em fundos que poderiam ser utilizados caso houvesse uma crise financeira ou uma severa desaceleração econômica.

O Monte dei Paschi registrou o maior déficit entre os 130 bancos analisados pelo BCE. A instituição rebateu dizendo que contratou o UBS e o Citigroup como consultores financeiros para ajudá-la a elaborar um plano para aumentar o capital e avaliar “todas as alternativas estratégicas”. As alternativas podem incluir, sobretudo, uma fusão com um banco mais consolidado. As informações foram divulgadas pelo jornal americano The New York Times.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.