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Ex-diretor do FMI Rodrigo Rato é detido na Espanha

O também ex-vice-presidente do governo espanhol foi denunciado por cometer supostos crimes de fraude, lavagem de dinheiro e ocultação de bens

Por Da Redação
17 abr 2015, 11h59

O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-vice-presidente do governo espanhol Rodrigo Rato foi detido nesta quinta-feira, em Madri, após ser denunciado pela promotoria da cidade por supostos crimes de fraude, lavagem de dinheiro e ocultação de bens. Funcionários da Receita conseguiram um mandado de prisão na Justiça contra o ex-dirigente para fazerem uma varredura em sua casa e em seu escritório. Apesar de não estar algemado, ele saiu da sua residência escoltado pelos agentes.

Ao todo, os funcionários da Receita recolheram vinte caixas de documentos. Encerrada a operação de revista aos dois imóveis, que durou cerca de sete horas, a promotoria pediu a revogação da ordem de prisão, e Rato retornou para a sua residência em liberdade. Em entrevista concedida em frente à sua casa, ele afirmou que “confia na Justiça” e que tem “colaborado ativamente” com a Receita. Nesta sexta-feira, os agentes realizaram uma nova batida no seu gabinete.

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Rato é investigado por supostos delitos cometidos contra a Receita por ter aderido a uma anistia fiscal aprovada pelo governo espanhol em 2012 para regularizar o seu patrimônio. Ele foi ministro da Fazenda e vice-presidente do Executivo espanhol durante os dois governos de José María Aznar, do Partido Popular, entre 1996 e 2004. Depois, foi nomeado diretor-gerente do FMI, cargo que ocupou até 2007. De 2010 a 2013, assumiu a presidência do Bankia, banco espanhol que sofreu uma intervenção do Estado e que, hoje, é alvo de diversas ações judiciais.

O caso se soma a uma longa lista de escândalos de corrupção que sacodem o Partido Popular. A Justiça considerou recentemente que membros do PP tiveram uma contabilidade paralela durante quase vinte anos e propôs a abertura de um julgamento por delitos de fraude fiscal contra seis pessoas, entre elas três antigas lideranças da legenda. Segundo uma pessoa ligada ao ex-vice-presidente, Rato acredita que tenha sido abandonado por seus companheiros de partido, que estão se esforçando para mostrar que lutam contra a corrupção.

(Da redação)

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