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Eurogrupo pede mais esforços de Atenas para atingir metas

Segundo o presidente da entidade, Jean-Claude Juncker, um prazo adicional para a Grécia dependerá de relatório da 'troika' a ser apresentado em setembro

Por Da Redação
22 ago 2012, 17h40

O presidente do Eurogrupo – entidade que congrega os ministros de Finanças da zona do euro -, Jean-Claude Juncker, destacou nesta quarta-feira que é contra a saída da Grécia da união monetária. Ele pediu ao governo grego para que se esforce mais para arrumar as finanças, lembrando que a redução de seu déficit público deve ser sua “prioridade número um”.

“Devem ser feitos esforços em matéria orçamentária e reformas estruturais suplementares, além de privatizações”, insistiu Juncker, destacando que o país sofre uma “espécie de crise de credibilidade”. “Uma saída da Grécia da zona do euro não a ajudaria e criaria grandes riscos para os demais países”, acrescentou a autoridade após reunião com o primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, em Atenas.

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Prazos – Juncker confirmou que a aprovação de um prazo adicional para que o país saneie suas contas dependerá do próximo relatório a ser feito por seus credores institucionais: a ‘troika’ – formada pela União Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). A Grécia quer extensão de dois anos (até 2016) do prazo para reduzir a zero o déficit fiscal.

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“A decisão sobre esse ponto dependerá das conclusões da missão da ‘troika’, que representa organismos que acordaram dois planos de resgate com a Grécia para evitar a quebra”, disse. O relatório dos credores, a ser apresentado em setembro, mostrará os avanços de Atenas em estabelecer medidas de austeridade para reduzir seu déficit orçamentário e deve incluir também uma auditoria das contas do país.

Segundo o presidente do Eurogrupo, para obter a extensão do prazo, o governo grego precisa fazer uso de um item do acordo assinado por seus credores que prevê prazo maior no caso de recessão significativamente mais profunda que a esperada. A expectativa é que o assunto seja discutido nesta sexta-feira, em encontro de Samara com a chanceler alemã, Angela Merkel.

(com Agence France-Presse)

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