Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar sobe e Bovespa cai em dia de aversão ao risco no exterior

Dados ruins sobre a indústria da China e queda no preços de commodities impulsionaram moeda americana e desmotivaram negócios no mercado de ações

Por Da Redação
3 Maio 2016, 17h58

O dólar subiu 2,33% nesta terça-feira, maior alta em um mês e meio, e terminou a 3,57 reais, acompanhando a piora do cenário externo e maior aversão a risco sobretudo nos mercados emergentes, após dados ruins da China. Na máxima do dia, a cotação chegou a bater em 3,58 reais.

No mercado de ações, o Ibovespa, principal índice da Bovespa, recuou 2,43%, a 52.260 pontos, segundo dados preliminares, com as ações Itaú Unibanco entre as maiores baixas, de 5,76%, após resultado trimestral mostrar recuo no lucro e alta nas provisões para calotes.

No cenário externo, o principal fator que motivou a cautela dos investidores foi a queda da atividade industrial da China, que encolheu pelo 14º mês seguido em abril, mostrando fragilidade da segunda maior economia do mundo. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit da China recuou para 49,4, contra expectativa do mercado de 49,9 e ante 49,7 em março.

“Os dados da China hoje pegaram de jeito as commodities e isso acaba afetando as moedas de emergentes como um todo”, disse o operador da corretora Correparti Jefferson Luiz Rugik.

Continua após a publicidade

A queda nos preços do petróleo e do minério de ferro também ajudou a alimentar a aversão ao risco do mercado nesta sessão. Afetadas pelas baixas dessas commodities, as ações da Vale perderam 6,09% (ON) e 6,53% (PNA), e as da Petrobras recuaram 3,39% (ON) e 3,83% (PN).

No caso do câmbio, ajudou também a atuação do Banco Central, que realizou leilão de swaps cambiais reversos — equivalentes à compra futura de dólares — no início dos negócios. Pela manhã, a autoridade monetária vendeu 9.800 swaps cambiais reversos da oferta total de até 20 mil contratos.

A cena política permaneceu no radar dos investidores. Na véspera, Henrique Meirelles, ex-presidente do BC e já indicado para comandar o ministério da Fazenda em um eventual governo de Michel Temer, disse que é preciso reverter a trajetória da dívida pública e ter claro o que é preciso fazer para o país sair do atual ciclo econômico negativo. Na próxima semana, o Senado vota o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff.

Continua após a publicidade

Leia mais:

Dólar sobe mais de 2% e chega a atingir R$ 3,58

Venda de veículos cai 25% e tem pior abril desde 2006

Continua após a publicidade

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

O Brasil está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por VEJA.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.