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Dólar fecha abaixo de R$ 3 pela 1º vez em quase dois meses

Moeda americana recuou quase 1% no pregão desta quinta-feira, impulsionada por desvalorização no mercado internacional

Por Da Redação
23 abr 2015, 17h11

O dólar caiu quase 1% nesta quinta-feira e fechou abaixo de 3 reais pela primeira vez desde o início de março, com os investidores testando um novo piso para a moeda americana no Brasil.

A queda do dólar no mercado internacional ajudou a intensificar sua desvalorização ante o real, que vinha encontrando dificuldade para se manter abaixo dos 3 reais. A moeda americana caiu 0,89%, a 2,98 reais na venda, menor cotação desde 4 de março. Segundo dados da BM&FBovespa, o giro financeiro ficou em torno de 1,3 bilhão de dólares.

“O efeito psicológico dos 3 reais acabou sendo rompido com o dólar aqui acompanhando o exterior”, disse o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues. “Rompido esse patamar (de 3 reais), o mercado vai buscar mais baixo”, avaliou o sócio-gestor da Leme Investimentos, Paulo Petrassi, que estima que o próximo piso a ser buscado é o de 2,95 reais.

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A moeda abriu em baixa, em linha com o comportamento do mercado no exterior, mas inverteu e passou a subir, com os investidores digerindo a divulgação do balanço da Petrobras e a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto que permite ampliar a terceirização do trabalho no país à atividade-fim das empresas. Ainda pela manhã, a moeda caiu mais, após dados da economia dos Estados Unidos enfraquecerem a aposta de antecipação do aumento dos juros pelo Fed, o banco central americano. Um dos principais números divulgados foi a venda de moradias novas nos EUA, que cederam 11,4% em março – a maior queda desde julho de 2013.

No Brasil, investidores consideraram um alívio a divulgação do balanço auditado da Petrobras, ainda que as perdas com corrupção e desvalorização de ativos tenham chegado perto de 51 bilhões de reais e o prejuízo em 2014 tenha sido de 21,58 bilhões de reais. A avaliação é de que, embora não represente a solução dos problemas da estatal, a publicação do balanço afasta no curto prazo algumas preocupações, como a exigência de pagamento antecipado das dívidas por credores.

(Com Estadão Conteúdo)

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