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Dólar passa de R$ 2,91, mais alta cotação em 10 anos

Expectativa de novo aperto monetário, preocupação com o possível rebaixamento da nota de crédito do Brasil e clima político tenso influenciam moeda

Por Da Redação
3 mar 2015, 14h37

O dólar atingiu na manhã desta terça-feira a cotação de 2,9151 reais, a mais alta em dez anos. Há dez dias a moeda americana havia passado pela primeira vez em dez anos de 2,90 reais. Ao final da manhã, a moeda americana desacelerou e, por volta de 14h, valia 2,8985 reais (alta de 0,11%).

A perspectiva negativa para a economia brasileira tem empurrado a cotação do dólar. Com a inflação acelerada, o mercado espera um novo aperto monetário no Brasil na quarta-feira, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidirá se sobe ou não a Selic.

Ainda no front econômico, a equipe da presidente Dilma Rousseff está mobilizada para receber os representantes das agências internacionais de classificação de risco e evitar um rebaixamento da nota de risco de crédito soberano do Brasil.

Uma missão da agência Standard & Poor’s desembarca na quarta-feira em Brasília para conversas com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e outras autoridades do governo federal. Os representantes da Fitch terão reuniões entre 16 e 20 de março, em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

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Os investidores também estão atentos ao mal-estar com o noticiário político. Brasília aguarda a divulgação da “lista de Janot”, como está sendo chamada a relação de parlamentares envolvidos na Operação Lava Jato, que deve ser entregue hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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Bolsa – No campo do mercado de capitais, as ações da Petrobras sobem nesta terça-feira e puxam o Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa para cima. Por volta de 13h50, as ações preferenciais (PN, sem direito a voto em Assembleia) da estatal registravam alta de 2,13%, ao valor de 9,60 reais cada. Já as ordinárias (ON, com direito a voto em Assembleia) estavam cotadas a 9,45 reais, alta de 1,83%. Os papéis da Oi, Duratex e CSN também estavam entre os maiores avanços. No mesmo horário, o Ibovespa valia 0,19%, a 51.117 pontos.

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(Com Estadão Conteúdo)

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