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Dólar abre em alta e chega a R$ 3,45

No Brasil, operadores digerem a compra do HSBC Brasil pelo Bradesco e os desdobramentos da Operação Lava Jato; no exterior, mercado está de olho na nova queda da bolsa chinesa e no possível reajuste dos juros americanos

Por Da Redação
3 ago 2015, 11h42

Após fechar com uma valorização de 8,96% em julho, o dólar opera em alta na manhã desta segunda-feira na bolsa de valores de São Paulo. A divisa abriu o pregão cotada a 3,45 reais. Depois, às 11h10, caiu a 3,43 reais; e por volta das 13h30 voltou ao patamar de 3,45 reais, avançando a 0,76%.

O humor dos agentes econômicos é afetado tanto pelo noticiário interno como externo. No Brasil, o mercado digere a compra do HSBC Brasil pelo Bradesco por um valor acima do previsto. Também aumentam as incertezas no cenário político com a deflagração da 17ª fase da Operação Lava Jato, que resultou na prisão do ex-ministro José Dirceu, e do início do segundo semestre legislativo. É previsto para os próximos dias a votação no Congresso de projetos que ampliam os gastos da União e prejudicam o ajuste fiscal, a chamada “pauta-bomba”.

No cenário externo, aumentam as preocupações com a China, cuja bolsa voltou a cair nesta segunda-feira, e com o possível aumento dos juros nos Estados Unidos. O reajuste da taxa pelo Banco Central americano (o Fed) tornaria os títulos do país mais rentáveis e seguros para os investidores.

Bovespa – A bolsa de valores de São Paulo (Bovespa), por sua vez, abriu em queda, pressionada principalmente pelas perdas das ações do Bradesco. Por volta das 13h30, o índice Ibovespa tinha perdas de 1,19%, a 50.261 pontos. O mercado reage mal à compra do HSBC Brasil por 5,2 bilhões de dólares pela instituição. Isso porque os operadores esperavam que a operação valesse cerca de 4 bilhões de dólares. Às 11h30, o Ibovespa recuava 1,22%, a 50.242 pontos. No mesmo horário, as ações preferenciais do Bradesco exibiam perda de 2,79%.

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Mas outras blue chips (ações mais cobiçadas) também apresentam baixas e ajudam a pressionar o Ibovespa. Petrobras, por exemplo, tem baixa de 2,76% nos papeis ordinários (ON, com direito a voto) e 2,68% nos preferenciais (PN, sem direito a voto), na esteira da forte queda dos preços do petróleo no mercado internacional. Mais cedo, os contratos futuros de petróleo renovaram mínimas em meio a preocupações com a demanda, em reação a dados fracos de manufatura da China. A perspectiva de enfraquecimento da economia do gigante asiático também penaliza as ações da Vale, em queda de 2,13% (ON) e de 2,18% (PN).

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