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Depois de bater R$ 2,45, dólar abre em queda

Moeda norte-americana é negociada a 2,43 reais na sessão desta quinta-feira

Por Da Redação
22 ago 2013, 10h03

Depois de bater a marca de 2,45 reais na quarta-feira – maior nível em quase cinco anos – o dólar continua em queda na tarde desta quinta. Por volta das 15h30, a moeda norte-americana estava cotada a 2,43 reais, com queda de -0,4570%. A divisa abriu o pregão em queda, negociado a 2,44 reais.

O Banco Central vendeu, por volta de 11h, 20 mil contratos de swap cambial com vencimento em abril de 2014, o que corresponde a um total de 986,4 milhões de dólares. O swap cambial é uma operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro. Às 11h45, o BC fez ainda dois leilões de venda de dólares conjugados com leilões de recompra da moeda estrangeira, chamados de “leilões de linha”. Foram ofertados até 4 bilhões de dólares.

A divisa tem acelerado diante do temor de o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) retirar os estímulos econômicos. Para tentar alavancar a economia do país, o Fed injeta mensalmente 85 bilhões de dólares no mercado, por meio da compra de ativos financeiros. O fim desse programa significa ter menos moeda disponível no mercado, o que provoca valorização do dólar.

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Na quarta, o mercado aguardava ansiosamente a divulgação da ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), na esperança de que ela trouxesse indícios sobre o rumo da política de estímulos. Contudo, o documento desapontou ao não dar sinais claros sobre o fim do programa de compra de ativos e mostrou que os membros do comitê estavam divididos sobre o fortalecimento da economia dos EUA. A divulgação mexeu com os mercados, o dólar disparou, principalmente no Brasil, e várias bolsas caíram.

Pressões – A alta do dólar tem provocado preocupação na equipe econômica, já que a escalada do dólar também impacta a inflação. Apesar de o câmbio mais elevado ajudar os exportadores, ele também penaliza algumas áreas da economia, como o setor aéreo, por exemplo.

Nesta semana, representantes das companhias de aviação civil estiveram reunidos com o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) levou ao governo reivindicações do setor, como a unificação do ICMS cobrado do querosene de aviação, mudanças no cálculo do combustível e medidas operacionais.

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O dólar alto também penaliza ainda mais a Petrobras, que pede ao governo o reajuste da gasolina e do óleo diesel. A estatal tem custos dolarizados, mas não consegue repassar ao consumidor final a diferença dos preços devido à forte intervenção do estado.

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Mudanças – Diante da volatilidade do câmbio, o governo busca uma nova postura para definir quanto o real pode se desvalorizar. O presidente do BC, Alexandre Tombini, cancelou sua viagem anual a Jackson Hole (EUA) e toda a diretoria do BC foi pressionada a permanecer em Brasília. A presidente Dilma Rousseff, Tombini e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reuniram-se no início da noite de quarta-feira para amarrar a nova abordagem.

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