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Congresso americano corre para aprovar acordo nesta 2ª

Democratas e republicanos conseguiram firmar um entendimento, segundo o presidente Barack Obama. Resta agora se apressar para votar pacote a tempo

Por Da Redação
1 ago 2011, 08h31

Após adiar perigosamente o acordo sobre o aumento do teto da dívida americana, o Congresso dos Estados Unidos corre contra o tempo para votar o projeto antes do prazo final para que o país seja obrigado a declarar um desastroso calote que levaria o caos à economia mundial. Na noite deste domingo, o presidente americano Barack Obama anunciou um acordo de última hora com os líderes congressistas para evitar o default. Os parlamentares correm, agora, para votar a proposta ainda nesta segunda-feira.

Integrantes da Câmara dos Representantes, de maioria republicana (e portanto oposicionista), pretendem discutir o acordo por volta das 18:00 (19:00 de Brasília). Logo em seguida, o projeto deverá ser encaminhado ao Senado, dominado pelos democratas. A nova proposta eleva o teto da dívida americana em cerca de 2,4 trilhões de dólares e reduz 1 trilhão de dólares em despesas num período de dez anos. Haverá ainda a criação de um comitê bipartidário para buscar mais cortes para a próxima década.

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O comitê especial de parlamentares ficará encarregado de efetuar cortes para reduzir o déficit em mais 1,5 trilhão de dólares por meio de uma reforma tributária e também através de alterações nos programas de segurança do governo, da ordem de 350 bilhões de dólares em dez anos. Segundo o presidente, é preciso que o plano seja finalizado e aprovado na Câmara dos Representantes e no Senado.

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“Nós não terminamos ainda, é preciso que os parlamentares façam a coisa certa e apoiem a decisão com seu voto”, advertiu Obama. Ele acrescentou que o acordo não inclui tudo o que ele pleiteava nas negociações.

Dívida – A economia americana alcançou seu limite de endividamento em 16 de maio e usou ajustes de contabilidade, assim como receitas fiscais mais altas que o previsto, para seguir operando normalmente, mas só pode continuar dessa forma até a meia-noite de terça-feira.

Líderes empresariais e financeiros advertiram que o não-cumprimento dos pagamentos se traduziria em consequências catastróficas para a frágil economia americana, que ainda luta com um persistente desemprego de 9,2% na esteira da crise global de 2008.

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Sem o acordo, o governo dos Estados Unidos deverá cortar estimados 40 centavos de cada dólar que gastar, obrigando-o a tomar duras decisões entre elas abandonar ou cortar programas como os que dão ajuda aos pobres, aos inválidos e aos idosos.

Reação – A resposta dos mercados ao anúncio do acordo foi quase imediata. Após uma semana turbulenta nas Bolsas, o pregão desta segunda-feira fechou em alta no Japão, o segundo maior credor do Tesouro americano. A Bolsa de Tóquio encerrou o dia em alta de 131,98 pontos (1,34%), aos 9.965,01. O índice Topix, que reúne todos os valores da primeira seção, subiu 10,33 pontos (1,22%), aos 851,70.

Na Europa, a abertura dos pregões registrou elevação nas principais Bolsas. Contudo, levados por um pessimismo sobre a evolução da situação fiscal americana, os mercados da região fecharam com forte queda.

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(Com agências Reuters, Estado, EFE e France-Presse)

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