A Casa Branca negou, por meio de três fontes ouvidas pela agência Reuters, que o presidente Barack Obama já tenha escolhido o ex-conselheiro econômico Larry Summers para a chefia do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). As fontes também disseram à Reuters que a documentação de, Janet Yellen, atual vice-presidente do Fed, tampouco começou a ser avaliada pelo presidente. Yellen e Summers são os dois economistas mais cotados para assumir a cátedra econômica mais importante do mundo, a partir de janeiro de 2014.

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A escolha de um substituto para Ben Bernanke é uma das tarefas mais importantes que o presidente Barack Obama enfrenta. A Casa Branca comunicou meses atrás que o presidente ainda não tomou sua decisão e que nenhum anúncio é provável até o outono (no hemisfério norte).

Ainda assim, baseado em comentários do presidente e reportagens, o processo de seleção tornou-se uma espécie de competição entre Yellen e Summers.

A CNBC noticiou na segunda-feira que Summers deve ser nomeado presidente do Fed em poucas semanas. No início de agosto, o colunista de política do Washington Post, Ezra Klein, havia afirmado que Summers era o favorito da Casa Branca, apesar de Yellen ter maior experiência em política monetária e ser o nome forte da torcida dos economistas norte-americanos. Na terça-feira, a CNBC descreveu sua fonte como alguém “muito próximo, mas, de certa forma, excluído” do processo de avaliação.

Muitos observadores acreditam que a associação próxima de Summers com Obama faz dele o favorito, e o fato de Obama ainda ter de começar o processo de avaliação para determinar se pode haver algo problemático no passado de Yellen reforça essa visão. “Não acho que isso seja decisivo. Mas é uma indicação”, disse uma fonte próxima à Casa Branca.

Todas as fontes se recusaram a ser nomeadas, dada a sensibilidade da decisão. A Casa Branca recusou-se a comentar sobre o assunto e uma porta-voz do Fed disse que Yellen não pode ser imediatamente contatada para comentar.

O processo formal de avaliação começa na Casa Branca. Assim que o presidente estabelecer os candidatos, será pedido que o FBI, a polícia federal norte-americana, realize uma investigação e cheque informações.

(Com Reuters)