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Brasil dispara na liderança de ranking de juro real

Com elevação da Selic, taxa subiu a 5,5%, ante 1,9% da Austrália, 2ª colocada

Por Da Redação
20 jan 2011, 08h07

Nos Estados Unidos, por exemplo, o rendimento em um ano está negativo em 1,2%. Na Inglaterra, a perda chega a 3,1% e, na Venezuela, alcança 7,4%

A elevação da taxa básica de juros da economia, a Selic, para 11,25% ao ano fez o Brasil �disparar� no ranking mundial dos juros reais (medida que desconta a inflação). Segundo levantamento da Cruzeiro do Sul Corretora, a taxa subiu para 5,5%, ante 1,9% da Austrália, a segunda colocada. A tabela também mostra que a maior parte dos países tem hoje juros reais negativos.

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Isso significa que o investidor que aplica em títulos públicos desses lugares perde da inflação. Nos Estados Unidos, por exemplo, o rendimento em um ano está negativo em 1,2%. Na Inglaterra, a perda chega a 3,1% e, na Venezuela, alcança 7,4%. “A situação brasileira e de outros emergentes é bem diferente do que está acontecendo nos países desenvolvidos”, observa o analista responsável pelo levantamento, Jason Vieira.

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O aquecimento da economia em países como o Brasil e a China, pontua o especialista, obriga as autoridades a promover aperto monetário. “A China, que está com o juro real bem baixo (0,7% ao ano), precisará elevá-lo”, diz. Nas nações desenvolvidas, atingidas mais duramente pela crise eclodida em 2008, a necessidade é oposta: usar as armas possíveis para tirar a atividade do marasmo, o que inclui juro menor.

Vieira também lembra que a distância do Brasil para o segundo colocado vem aumentando desde que a Turquia começou a reduzir sua taxa básica. “Até alguns meses atrás, Brasil e Turquia se revezavam na primeira colocação do ranking.” Como a alta de quarta-feira provavelmente foi a primeira de um ciclo, a distância entre o Brasil e o resto do mundo deve aumentar ainda mais ao longo de 2011. Na média, os analistas do mercado financeiro acreditam que a Selic encerrará o ano em 12,25% ao ano. Ao mesmo tempo, a inflação tende a cair, justamente por causa do ciclo de aperto monetário.

(Com Agência Estado)

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