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Black blocs e policiais se enfrentam na Barra da Tijuca

Primeiro tumulto ocorreu pouco antes das 11h, com lançamento de bombas de gás lacrimogêneo e uso de balas de borracha. Mascarados programaram manifestações para a região do leilão e para o centro do Rio

Por Da Redação
21 out 2013, 10h26

(Atualizado às 12h25)

Com black blocs de um lado, bombas de efeito moral do outro, começou pouco antes das 11h o embate que promete dar o tom dominante do primeiro leilão do pré-sal, nas imediações do hotel Windsor, na Barra da Tijuca. Com forte aparato militar e um cerco formado por Forças Armadas, Força Nacional de Segurança (FNS), Polícia Militar, policiais rodoviários federais e da PF, a região recebe aos poucos levas de manifestantes. Estão no local grupos de mascarados, petroleiros e alguns representantes de partidos políticos – a primeira bandeira a chegar foi a do nanico Partido da Causa Operária (PCO).

Houve tumulto, com bombas de gás lacrimogêneo lançadas por homens da Força Nacional. Os agentes tentavam impedir a aproximação de um grupo de manifestantes, que foi dispersado mas logo em seguida voltou a se reagrupar e protestar diante das tropas. Duas pessoas tiveram ferimentos leves – supostamente causados por balas de borracha, um tipo de arma não-letal que não tem sido mais usada pela PM fluminense.

Manifestantes viraram um carro da Rede Record na Avenida Lucio Costa, na orla da Barra da Tijuca, e atearam fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas. Há outros focos de incêndio nos arredores. Uma repórter da mesma emissora chegou a ser agredida com socos pelas costas, caindo no chão. Um fotógrafo também teria sido ferido. Minutos antes, um policial da Força Nacional de Segurança foi ferido por um participante do ato contrário ao leilão do campo de Libra.

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Magda Chambriard, diretora-geral da ANP, e os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Defesa, Celso Amorim, estão no hotel onde acontecerá o pregão. Há três barreiras de policiais na via de acesso ao local para evitar que o tumulto do lado de fora interfira no leilão. Manifestantes tentam furar os cordões de isolamento, lançando pedras em direção aos agentes. Tapumes de metal arrancados de uma praça próxima são usados por eles como escudos.

Repsol desiste do leilão de Libra

Radar: Risco de invasão à ANP

O reforço policial no Rio se concentra na região do hotel Windsor, na Barra, mas já há convocação para outros protestos pela cidade. Um deles, exibido na página do Black Bloc RJ, no Facebook, conclama manifestantes para se concentrarem às 17h, na Cinelândia, no centro. Como informou o Radar On-Line esta manhã, há a preocupação com o risco de tentativa de invasão ao prédio da Agência Nacional do Petróleo (ANP), no centro. Por isso, o edifício está fechado e os funcionários foram deslocados para a Barra, no local do pregão.

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O leilão do campo de Libra coincide com um período de intensa agitação entre os manifestantes no Rio. Na semana passada, a prisão de 64 manifestantes acusados de vandalismo acirrou os ânimos, e ainda havia, na noite de sexta-feira, sete deles presos sem previsão de libertação.

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