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Banco dos Brics deve ser formalizado em cúpula no Brasil

Próxima reunião do bloco será nos dias 15 e 16 de julho, em Fortaleza. Objetivo do grupo é que instituição ocupe parte do espaço do Banco Mundial e do FMI

Por Da Redação
9 jul 2014, 12h39

O acordo que criará o banco de desenvolvimento dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) está praticamente fechado e deve ser assinado pelos membros do grupo na 6.ª cúpula do bloco, que será realizada nos dias 15 e 16 de julho, em Fortaleza. A intenção dos líderes dos Brics é que a nova instituição ocupe parcialmente o espaço do Banco Mundial e do FMI, reduzindo a dependência dos países-membros desses organismos.

Segundo o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, o local da sede do banco de desenvolvimento ainda não está definido. Xangai, na China, e Nova Déli, na Índia, são as opções mais prováveis. A presidência do Conselho do banco, com um mandato de cinco anos, vai rodar entre os países-membros, mas a primeira também não foi decidida ainda.

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O banco foi primeiramente proposto em 2012 e contou no mesmo ano com o aval da cúpula dos Brics na África do Sul. Contudo, ele não conseguiu ser lançado durante a reunião do G20 na Rússia em 2013 por discordâncias sobre seu financiamento, administração e sede corporativa.

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Segundo Siluanov, o financiamento seria dividido igualmente, com um total inicial de 10 bilhões de dólares em dinheiro ao longo de sete anos, e 40 bilhões de dólares em garantias. A capitalização de 50 bilhões de dólares, porém, pode dobrar para 100 bilhões e o banco já pode começar a realizar empréstimos em 2016. A instituição ficará aberta a outros países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), mas a cota dos Brics não poderá ficar abaixo de 55%.

Câmbio – Os líderes dos Brics também assinarão um acordo sobre outro projeto do grupo, um fundo de 100 bilhões de dólares para estabilizar os mercados de câmbio. A iniciativa tornou-se necessária após a grande saída de moedas dos Brics com a redução do programa de estímulos da economia americana, anunciada pelo Federal Reserve, banco central americano, neste ano. A China, detentora das maiores reservas do mundo em moeda estrangeira, vai contribuir com a maior parte do fundo, com 41 bilhões. Brasil, Índia e Rússia vão destinar 18 bilhões de dólares cada, e a África do Sul, 5 bilhões.

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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