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BB aumenta gastos para se precaver de calotes

Crédito mais barato significa maiores provisões para perdas diante da tendência de aumento da inadimplência registrada pelas sondagens mais recentes

Por Da Redação
3 Maio 2012, 10h57

No dia em que o Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido 14,7% menor no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, a instituição também informou aumento nos gastos com provisões para eventuais perdas. O banco teve crescimento de 19% em sua carteira de crédito, para 473,1 bilhões de reais no espaço de 12 meses encerrado em março. O crédito mais barato, no entanto, acarreta em maiores provisões para perdas diante da tendência de aumento da inadimplência registrada pelo mercado e pelo próprio banco.

O nível de inadimplência do BB no trimestre passado foi menor em relação a seus concorrentes, mas mesmo assim o índice medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias foi de 2,2%, valor ligeiramente maior ante os 2,1% em igual período de 2011.

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Para se precaver, o BB teve despesas com provisões para perdas com devedores duvidosos de 3,576 bilhões de reais no trimestre, um crescimento de 36% em um ano e o maior nível desde pelo menos o quarto trimestre de 2009. (Continue lendo o texto)

Vídeo: A queda dos juros e o risco da inadimplência

Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil, que já divulgaram resultados do trimestre, também aumentaram as previsões para perdas em função de maior inadimplência que, nos três casos, variou de 4,1 a 5,1% no período.

Crédito – A instituição informou que todas suas linhas de crédito com juros reduzidos dentro do programa ‘Bompratodos’ tiveram aumento na liberação de empréstimos em abril em relação aos dados de março, com expansão que superou os 200%.

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No financiamento de veículos, por exemplo, a média diária passou de 11 milhões de reais antes do programa para 28,7 milhões de reais depois do corte nas taxas, alta de 156%. No BB Crediário, a alta foi de 238%.

Juros menores – O programa com juros menores para clientes do banco no crédito a pessoa física começou a valer a partir de 12 de abril. Na pessoa jurídica, no dia 9. Nesse período, até o dia 30 de abril, foram liberados mais de 6,5 bilhões de reais em empréstimos nos dois segmentos dentro das linhas com taxas menores.

O BB informa ainda que teve a adesão nesse período de 124 mil clientes a pacotes de serviços bancários com tarifas e condições diferenciadas.

(Com agências Estado e Reuters)

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