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Dólar despenca, mesmo com novas medidas cambiais

Dólar fecha pregão desta quinta-feira cotado a 1,58 real, com baixa de 1,73%. Medida anunciada ontem pelo governo decepcionou o mercado

Por Da Redação
7 abr 2011, 18h01

Mesmo após o anuncio de novas medidas relacionadas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos no exterior com duração menor que 720 dias (ou dois anos), o dólar comercial fechou o dia cotado a 1,586 real, em queda de 1,73%, no menor valor desde 6 de agosto de 2008, quando terminou em 1,577 real.

A mínima registrada à tarde foi de 1,583 real, com queda de 1,92%, e a máxima, pela manhã, de 1,601 real, com recuo de 0,81%. Em abril, a desvalorização acumulada é de 2,70% e, no ano, de 4,69%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista encerrou com queda de 1,71%, a 1,585 real.

Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou em alta de 0,07% a 69 086 pontos. Vale e Petrobras registraram perdas.

Frustração – A moeda dos Estados Unidos no mercado doméstico tombou nesta quinta-feira para o patamar de 1,58 real, após a frustração dos agentes financeiros com a medida que estendeu a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% para as operações de empréstimo externo com prazos de até 720 dias. O mercado considerou fraca a novidade anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quarta-feira à noite, uma vez que ele vinha alertando que medidas mais duras estavam prontas e poderiam ser acionadas, se necessário.

Como o governo contrariou as expectativas de que algo de maior impacto no câmbio poderia ser divulgado, os investidores voltaram a apostar fortemente nesta quinta-feira na valorização do real.

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Por volta das 16h30, horário de fechamento do dólar comercial, a assessoria do ministério da Fazenda divulgou que o ministro Guido Mantega fará ainda nesta quinta-feira, às 18h30, um comunicado no escritório paulista do Ministério. O assunto não foi divulgado.

Segundo um operador de um banco local, o escorregão do dólar não resultou de um fluxo cambial positivo, mas sim de ajustes no mercado futuro de dólar, que puxaram a queda dos preços à vista. Diante do tombo do dólar, o Banco Central fez dois leilões de compra à vista, que foram insuficientes para estancar as perdas. Tanto que a moeda americana renovou as mínimas após essas operações. As taxas de corte nos leilões ficaram em 1,5944 real e 1,5855 real.

Câmbio turismo – Nas operações de câmbio turismo, o dólar encerrou o dia em baixa de 0,76%, a 1,70 real na venda e 1,607 real na compra. O euro turismo teve perda de 0,29% nesta quinta-feira para 2,41 reais (venda) e 2,29 reais(compra).

(com Agência Estado)

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