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Após reunião com Temer, Meirelles diz que é preciso reverter trajetória da dívida

Por Da Redação
2 Maio 2016, 21h41

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles disse nesta segunda-feira que é preciso reverter a trajetória da dívida pública e ter claro o que é preciso fazer para o país sair do atual ciclo econômico negativo. Meirelles é o nome mais cotado para comandar o Ministério da Fazenda em um eventual governo Temer.

Em declarações a jornalistas no Palácio do Jaburu, em Brasília – após reunião com o vice-presidente Michel Temer que durou quase cinco horas -, Meirelles afirmou que não foram tratadas medidas específicas, uma vez que se aguarda a decisão do Senado sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

“Um aspecto chave é exatamente a trajetória de crescimento da dívida pública. Temos que sinalizar claramente que não nos veremos em situações similares às de alguns outros países que tiveram lá na frente que tomar medidas abruptas. O Brasil tem que começar a tomada de medidas que façam com que essa trajetória possa ser alterada e que, portanto, a taxa de risco comece a cair e, em consequência, as taxas de juros possam sofrer um processo de reversão e tudo caminhe em outra direção”, disse Meirelles na saída da residência oficial de Temer.

O ex-presidente do BC disse que apresentou a Temer considerações sobre o atual momento do país e sugeriu medidas a serem tomadas. Segundo Meirelles, um “controle legal” da trajetória de gastos é uma “alternativa interessante” que deverá ser adotada caso Temer assuma o comando do país com o afastamento, pelo Senado, da presidente Dilma Rousseff.

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Para o ex-presidente do BC, o país precisa recuperar a confiança. “De um lado, é preciso que a trajetória de crescimento da dívida pública tenha sinais claros de reversão e, em consequência, possa haver uma reversão do índice de confiança que leve ao aumento de investimento e, portanto, a maior criação de emprego, maior consumo, os bancos voltem a emprestar. É isso que o país espera.”

Meirelles disse que o país é capaz de pagar o reajuste do valor dos benefícios do Bolsa Família e a correção da tabela do imposto de renda, anunciados neste domingo por Dilma e criticados pela oposição. “Isso vai ter que ser devidamente medido e equacionado. O país tem condições de honrar seus compromissos. A questão toda é o custo e o que será necessário ser feito”, ponderou.

(Com Agência Brasil)

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