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Após ata do Fed, dólar cai 2,17% e fecha abaixo de R$ 3,80

Documento do banco central americano reforçou apostas de que juros só subirão no ano que vem, o que tende a favorecer mercados emergentes, como o Brasil

Por Da Redação
8 out 2015, 18h57

O dólar caiu mais de 2% e fechou abaixo de 3,80 reais nesta quinta-feira, menor nível em pouco mais de um mês, após a ata do Federal Reserve reforçar apostas de que o banco central americano só elevará os juros no ano que vem, o que tende a favorecer mercados emergentes, como o Brasil. A notícia motivou o apetite por risco que vem predominando nos últimos dias nos mercados globais. Com isso, a moeda terminou o dia com recuo de 2,17%, a 3,79 reais na venda, menor fechamento desde 3 de setembro, quando ficou em 3,75 reais.

“A avaliação inicial é que (a ata do Fed) é ‘dovish’ [pacífica], e os mercados parecem concordar com isso”, disse Pedro Tuesta, economista da 4Cast. “Esta tem sido uma semana ótima para o real, ao ponto em que eu começo a me preocupar. Quando a correção vier, pode ser forte”.

A ata da reunião de setembro do Fed mostrou que o BC americano acredita que a economia estava próxima de justificar aumento de juros em setembro, mas integrantes decidiram que era prudente esperar por evidências de que a desaceleração da economia global não está tirando os EUA dos trilhos. A perspectiva de manutenção dos juros quase zerados nos EUA sustenta a atratividade de investimentos em países emergentes, que oferecem taxas mais altas.

“O Fed já estava preocupado com a economia mundial no começo de setembro. Desde então, os números deram motivo mais do que suficiente para (o Fed) esperar”, disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano, referindo-se a uma leva de indicadores econômicos fracos nos EUA.

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Após mostrar alguma volatilidade no início dos negócios, refletindo preocupações dos investidores com a situação política no Brasil, o dólar firmou queda em relação ao real durante a manhã. O parecer desfavorável do TCU à contas do governo de 2014 será enviado ao Congresso Nacional, que tem a responsabilidade para aprovar ou não – e uma rejeição pode dar força a eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade fiscal.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira que acha difícil a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso apreciar ainda neste ano o parecer do TCU.

“(A decisão do TCU) não é o fim do mundo e o mercado está mais tranquilo nos últimos dias. Acredito que o dólar deve permanecer abaixo de 4 reais por mais algum tempo”, disse a operadora de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.

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(Com agência Reuters)

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