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Alta da Selic para 12,25% é consenso entre economistas

BC deve dar prosseguimento ao "ciclo prolongado" de aperto monetário

Por Derick Almeida
8 jun 2011, 18h02

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) está reunido neste momento e anunciará logo mais a nova taxa básica de juros da economia. O consenso entre os analistas de mercado é que o BC elevará a Selic em 0,25 ponto porcentual (p.p.) para 12,25% ao ano, destacando em seu pronunciamento o compromisso com um ciclo prolongado de aperto monetário.

A última decisão do Copom, 45 dias atrás, ficou aquém das expectativas dos economistas, que previam acréscimo de 0,5 p.p., e não de 0,25 p.p. como foi anunciado. O BC justificou, na ocasião, que o aumento mais moderado da taxa de juros se ampara nas medidas prudenciais tomadas pelo governo federal durante o último quadrimestre. Com elevações do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre transações como nas concessões de empréstimos a pessoas físicas, e a ampliação do recolhimento compulsório dos bancos junto ao BC, o governo tenta encarecer o crédito e assim desestimular o consumo. Na argumentação do órgão, o efeito desta política é retardado e começaria a mostrar sua força somente ao longo dos meses.

Diante destas sinalizações, os economistas acreditam que o Copom deve prosseguir com sua estratégia de ajustar os juros em 0,25 ponto porcentual. Desde o início de maio, analistas ouvidos pelo BC na pesquisa semanal Focus passaram a apostar que a Selic encerrará 2011 em 12,50% ao ano – o que pressupõe que, se a alta de hoje for de 0,25 p.p., haveria apenas mais uma elevação da mesma magnitude na próxima reunião.

Inflação – Divulgado nesta terça-feira, o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação brasileiro, variou 0,47% em maio, o que implicou uma desaceleração ante os 0,77% de abril. O aumento da categoria transporte – influenciado pela queda dos preços dos combustíveis, principalmente o etanol – passou de 1,57% em abril para 0,24% no mês passado. No acumulado dos doze meses encerrados em maio, o IPCA acumula elevação de 6,55%, ainda acima do limite máximo aceitável pelo Banco Central, de 6,5%. O mercado aposta, contudo, em desaceleração deste dado de modo que o IPCA deve encerrar 2011 em 6,22%, cumprindo a meta.

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