Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Alemanha sente peso da crise europeia e PIB diminui em 2011

A economia alemã cresceu 3% em 2011, abaixo dos 3,7% do ano anterior, motivada pela crise que afetou seus principais parceiros comerciais na UE

Por Da Redação
11 jan 2012, 07h13

“Outro trimestre de contração e, portanto, uma recessão técnica, é perfeitamente possível”, disse o economista-chefe do VP Bank, Joerg Zeuner

A Alemanha, maior economia da Europa, mostrou os primeiros sinais de impacto da crise de dívida da zona do euro, após sua economia encolher nos últimos três meses de 2011. Embora tenha superado outras economias do continente em grande parte do ano graças à forte demanda doméstica e às exportações, o PIB alemão cresceu 3% em 2011, abaixo do resultado do ano anterior, de 3,7%, mostraram dados preliminares da Agência Federal de Estatísticas nesta quarta-feira.

A economia da Alemanha, puxada pelas exportações, recuperou-se rapidamente da crise financeira de 2008/2009. No entanto, começou a sentir o golpe no final do ano passado, na medida em que a crise de dívida se espalhou da Grécia para seus principais parceiros comerciais na zona do euro e pesou sobre a economia real.

“A Alemanha não pode se isolar tão facilmente das tensões dentro da zona do euro. Além disso, o setor de exportação está enfrentando um período de dificuldade, dada a queda na demanda global”, disse o economista-chefe do VP Bank, Joerg Zeuner. A Alemanha extrai 28% do seu PIB da exportação de produtos para os países da União Europeia e para a Suíça, e apenas 2,5% de exportações para a China, segundo o Berenberg Bank.

No quarto trimestre de 2011, o PIB alemão se contraiu em 0,25% sobre os três meses anteriores, de acordo com a Agência de Estatísticas. “Outro trimestre de contração e, portanto, uma recessão técnica, é perfeitamente possível. Contudo, se não houver mais escalada na crise de dívida da zona do euro, a economia da Alemanha ainda pode crescer em 2012, ainda que a um moderado 0,5%”, afirmou Zeuner.

Continua após a publicidade

Exportações em queda – Indicadores antecedentes de encomendas divulgados na última sexta-feira já sinalizavam uma contração, com as encomendas caindo no ritmo mais acelerado desde o auge da crise financeira há quase três anos, na medida em que a demanda de fora da zona do euro despencou.

Diante desse cenário, muitos economistas cortaram suas previsões de crescimento para 2012. O Bundesbank (o banco central da Alemanha) espera crescimento de 0,6% neste ano, menos que a previsão do governo, de alta de 1%, enquanto o instituto IMK já prevê uma leve recessão.

Consumo e desemprego – Outros dados da economia alemã também foram divulgados. O consumo privado no país cresceu 1,5% no ano passado comparado a 0,6% em 2010. O aumento foi ajudado por uma queda no desemprego alemão, que caiu para o menor nível desde a reunificação, há duas décadas.

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.