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Ação da Petrobras fecha em alta ante rumor sobre aumento da gasolina

Papel ordinário da companhia subiu 3,14%, a 15,11 reais, no pregão desta quarta-feira

Por Da Redação
15 jan 2014, 16h08

As ações da Petrobras subiram 3,14% na tarde desta quarta-feira após reportagem do jornal Folha de S. Paulo informar que um novo reajuste da gasolina poderá ser aprovado no primeiro semestre. O papel fechou cotado a 15,11 reais, enquanto o Ibovespa subia 0,81%, recuperando os 50 mil pontos. A ação preferencial também subiu, fechando em alta de de 2,17%, negociada a 16,04 reais.

Um calendário de reajustes consta do novo plano aprovado em dezembro pela estatal, e que prevê mecanismos que deem previsibilidade para o caixa da Petrobras em momentos de forte oscilação do dólar e do preço do petróleo. O documento, contudo, não foi divulgado ao mercado.

No final da tarde, o Ministério de Minas e Energia divulgou nota negando a informação. “Em virtude do efeito da nota nos preços das ações da Petrobras, o Ministério pedirá à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que investigue o episódio”, informou a pasta.

Reajustes – A diretoria da Petrobras apresentou ao seu Conselho presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no fim de outubro, uma proposta de metodologia de preços prevendo reajustes automáticos e periódicos de combustíveis. O mecanismo enfrentou forte resistência dentro do governo, por ser visto como uma maneira de indexar a economia e, portanto, pressionar a inflação.

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Petrobras e Mantega ‘batem cabeça’ sobre reajuste de combustível

Ao apresentar a proposta ao governo, a Petrobras buscava maior equilíbrio entre os preços dos combustíveis que vende no país e os valores praticados no mercado internacional, considerando que as importações de se tornaram cada vez maiores devido ao aumento da demanda e à incapacidade da estatal de suprir o mercado local. Contudo, o governo torceu o nariz não só para o plano, mas também pelo fato de a estatal desenhar um mecanismo sem consultar, antes, o Ministério da Fazenda.

No final de novembro, a estatal anunciou, enfim, o reajuste de preços nas refinarias de 4% na gasolina e de 8% para o diesel, já como consequência de uma nova política de preços aprovada pelo conselho de administração. No entanto, a empresa disse que “por razões comerciais, os parâmetros da metodologia de precificação serão estritamente internos à companhia”. A declaração privou o mercado de informações essenciais sobre o que esperar da companhia para os próximos trimestres fazendo com que suas ações fossem penalizadas desde então.

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