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Telescópio Hubble encontra galáxia mais distante já vista

Posicionada a 13,4 bilhões de anos-luz de distância da Terra, a chamada GN-z11 se formou apenas 400 milhões de anos depois do Big Bang e do nascimento do Universo

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h58 - Publicado em 4 mar 2016, 16h37

Astrônomos anunciaram nesta quinta-feira que o Telescópio Espacial Hubble, operado pela Nasa, identificou a galáxia mais distante já vista, posicionada a 13,4 bilhões de anos-luz de distância da Terra. A chamada GN-z11 se formou apenas 400 milhões de anos depois do Big Bang e do nascimento do Universo. A descoberta, feita por especialistas americanos, será publicada na semana que vem na revista científica The Astrophysical Journal.

A galáxia, que foi avistada na direção da Ursa Maior, tem cerca de 1 bilhão de vezes a massa do Sol. A análise foi feita com uma das câmeras do Hubble. Ao dividir as cores que compõem a galáxia, os pesquisadores conseguiram identificar que ela estava muito mais distante do que se pensou, “bem no limite de distância que o Hubble consegue ver”, disse Grabriel Brammer, coautor da pesquisa.

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Cor viajante – Astrônomos que medem a distância percorrida por um raio de luz buscam algo chamado ‘desvio para o vermelho’: quanto mais a luz viaja, mais o comprimento da onda se alonga e se aproxima do vermelho no espectro visível. Assim, um desvio muito grande (cor vermelha) indica objetos há bilhões de anos-luz de distância.

A descoberta feita com o Hubble é uma surpresa para os pesquisadores, uma vez que os cientistas acreditavam que apenas o novo Telescópio Espacial James Webb, que será lançado em 2018, conseguiria realizar medições de galáxias tão distantes. “Demos um grande passo para o passado e fomos além de tudo que jamais pensamos fazer com o Hubble. Conseguimos ver GN-z11 em um momento em que o universo só tinha 3% de sua idade atual”, disse um dos principais pesquisadores, Pascal Oesh, da Universidade de Yale.

“Essa nova descoberta mostra que o telescópio Webb certamente vai encontrar muitas dessas galáxias jovens que nos trazem novas informações de quando as primeiras galáxias estavam se formando”, disse Garth Illingworth, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, coautor da pesquisa.

(Da redação)

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