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Pele artificial poderá dar sensibilidade a membros biônicos

Cientistas usam a nanotecnologia para criar uma pele artificial sensível ao toque

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h14 - Publicado em 13 set 2010, 12h47

“Se quisermos que um robô faça tarefas de casa, por exemplo, temos que ter certeza que ele não vai quebrar as taças de vinho no processo. Mas também queremos que o robô seja capaz de segurar uma panela sem deixá-la cair”, Ali Javey

O homem já conseguiu fazer com que os robôs andem, enxerguem e até tomem decisões. Já existem aqueles que são padres, médicos e até atores. Contudo, nenhum deles possui tato – a sensibilidade que existe na pele para perceber o mundo com o toque. Um grupo de cientistas da Universidade de Berkley (EUA) tratou de resolver essa falha. O trabalho foi publicado na versão online do periódico Nature Materials neste domingo (12).

pele artificial ()

Utilizando técnicas avançadas de nanotecnologia – a ciência das coisas que são milhares de vezes menores que um milímetro – os pesquisadores americanos desenvolveram uma pele artificial dotada de tato que poderá servir, a longo prazo, como solução para dar sensibilidade às proteses artificiais em implantes humanos. “A ideia é ter um material que funcione como a pele humana, incorporando o tato aos objetos”, disse o engenheiro Ali Javey, chefe da equipe que está desenvolvendo a pele artificial. O feito foi apelidado de “e-skin” pelos cientistas de Berkley e poderá ajudar a resolver um grande problema na robótica – adaptar a quantidade de força necessária para segurar e manipular vários objetos. “Os humanos sabem quanta força é necessária para segurar um ovo sem quebrá-lo”, disse Javey. “Se quisermos que um robô faça tarefas de casa, por exemplo, temos que ter certeza que ele não vai quebrar as taças de vinho no processo. Mas também queremos que o robô seja capaz de segurar uma panela sem deixá-la cair”. Os testes realizados pelos engenheiros demonstraram que a pele artificial consegue identificar pressões equivalentes a digitar em um teclado ou segurar um objeto. Os cientistas esperam que a invenção possa ajudar a restaurar a sensibilidade em pacientes com membros biônicos. Mas para isso, lembram os especialistas, será preciso muitos avanços na integração de sensores eletrônicos com o sistema nervoso humano.

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