Banda fez o show mais lotado do Lollapalooza até agora, com público cantando todas as músicas
Por Carol Nogueira
7 abr 2012, 20h33
O show é a prova de fogo para toda banda que faz fama após o lançamento de um disco específico. E é este o caso do Cage the Elephant, que surgiu como aposta roqueira no ano passado com o álbum Thank You, Happy Birthday. Em sua primeira apresentação no Brasil, no festival Lollapalooza, o grupo se deparou com uma plateia repleta de fãs, que cantou todas as músicas do repertório – o set list priorizou as músicas do disco recente em detrimento do primeiro trabalho, lançado em 2008. Mas, apesar da animação da plateia, o som do grupo deixa a desejar ao vivo.
Falta peso. E o vocalista, Matthew Shultz, prefere fazer gracinhas — entre elas, engolir o microfone — a cantar. “Muita gente diz que eu pareço alguns músicos dos anos 90, como o Mark Arm, do Mudhoney, mas na verdade, eu me inspiro mesmo nas crianças. Por isso eu pulo tanto, e rodopio pelo palco”, se divertiu Schultz, em entrevista ao site de VEJA.
E o vocalista pulou mesmo, e se jogou na plateia duas vezes. Da primeira, a ideia era surfar pela galera, mas ninguém entendeu o recado e optou por levá-lo ao chão para tentar encostar no músico. “Nossa, eu nunca fui tão ‘violado’ na minha vida. Acho que tentaram levar minha carteira, mas não guardo ela aqui!”, brincou, antes de se jogar de novo.
“Agora, por favor, me levem em seu braços”, pediu. Dessa vez, ele terminou de cabeça para baixo, no meio da plateia, que, claro, foi ao delírio. Afinal, é disso que se trata o rock and roll.
Segundo Shultz, o que leva o público a cantar todas as músicas do Cage the Elephant é a simplicidade. “Eu adoro música pop. Lembro de uma entrevista do John Lennon em que ele dizia que sempre tentou compor todos os discos dos Beatles para o rádio. Eu acho isso incrível, porque eles são considerados por muita gente uma das bandas que mais explorou limites artísticos. Hoje, todas as bandas querem fugir das rádios. Eu, não”, diz.
Shultz disse que pretende entrar em estúdio para gravar o novo trabalho da banda ainda neste ano. “Já escrevi algumas músicas. Queria que uma delas tivesse o título ‘Charles Manson on (crystal) meth'”, brinca, com seu costumeiro ar de “doidão”.
Até agora, o show do Cage the Elephant foi o mais cheio do festival. As bandas que vieram em seguida, como Band of Horses, TV On the Radio e Joan Jett & The Blackhearts tiveram um público mais disperso.
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