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Sean Penn encarna o caçador de um criminoso nazista

'This Must be the Place', exibido em Cannes, conta a história de Cheyenne, roqueiro à procura do homem que humilhou seu pai na Segunda Guerra Mundial

Por Carlos Helí de Almeida, de Cannes
20 Maio 2011, 12h12

“Paolo faz filmes rápidos sobre pessoas lentas e filmes engraçados sobre pessoas tristes. Ele é dono de uma humanidade que faz valer a pena ver seus filmes”, disse Sean Penn

Sean Penn voltou a expressar sua usual apatia diante da imprensa falar de This Must be the Place, exibido hoje, 20, na competição do 64º Festival de Cannes. O ator americano de 50 anos demonstrou pouco entusiasmo comentar sua participação no filme do italiano Paolo Sorrentino, no qual interpreta um ex-astro do rock que abandona seu retiro na Irlanda para caçar, nos Estados Unidos, o criminoso nazista que humilhou seu pai durante a Segunda Guerra Mundial.

“Os filmes de Paolo têm certo quê de capricho. Neles, há uma interpretação de mundo que parece mais articulada do que eu vejo em outros diretores”, comentou Penn durante a coletiva de imprensa que se seguiu à primeira projeção do filme.

“Paolo faz filmes rápidos sobre pessoas lentas e filmes engraçados sobre pessoas tristes. Ele é dono de uma humanidade que faz valer a pena ver seus filmes”, avaliou Sean Penn.

This Must be the Place nasceu do encontro entre o ator e diretor no Festival de Cannes em 2008. Naquele ano, Penn serviu como presidente do júri oficial, Sorrentino concorria com o filme Il Divo, um estilizado retrato do primeiro ministro italiano Giulio Andreotti, eleito para o parlamento por sete vezes, desde 1946.

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O filme acabou levando o Prêmio Especial do Júri, que equivale a um segundo lugar. “Paolo me perguntou se gostaria de trabalhar no futuro com ele, e eu respondi: ‘Paolo, a qualquer hora, em qualquer lugar'”, recordou o ator.

No novo filme de Sorrentino, Penn interpreta Cheyenne, um roqueiro aposentado que vive com sua mulher (Frances McDormand) em uma mansão na Irlanda. O personagem parece tomar emprestado o visual de Robert Smith, líder da banda gótica The Cure, ícone dos anos 80.

A morte do pai, com quem cortou laços há 30 anos, em Nova York, o leva de volta aos Estados Unidos, onde se sentirá compelido a continuar a busca de uma vida inteira por vingança.

https://youtube.com/watch?v=GOgF4xrx_h0

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