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Preço da banda larga será definido até abril, diz ministro

Paulo Bernardo quer mensalidade do serviço entre 30 e 35 reais

Por Luciana Marques
7 jan 2011, 14h34

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, anunciou nesta sexta-feira que a negociação sobre o preço da banda larga a ser pago pelos consumidores deve terminar em abril. Bernardo, que pleiteia um valor entre 30 e 35 reais mensais, reuniu-se durante três horas no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff para discutir o tema. Segundo o ministro, a presidente pediu prioridade total à questão da banda larga.

Bernardo defende uma redução das tarifas também para a classe média que, de acordo com o ministro, está cada vez mais numerosa e ávida por acesso a novas tecnologias. “Não estamos discutindo gratuidade, mas pensando firmemente em ter uma tarifa diferenciada. Até porque existem setores que pagam 100 reais e tem gente para as quais essa tarifa é absolutamente inviável”, afirmou.

O ministro disse que irá pressionar os provedores de internet a reduzirem as tarifas e, com isso, conquistarem mais clientes. “Há uma estratégia das empresas que me parece equivocada de trabalhar para fornecer serviço a menos pessoas e cobrar mais caro. É preciso oferecer em larga escala e ganhar menos de cada cliente.”

A Telebrás deve ficar à frente do processo de negociação entre as empresas privadas e públicas do setor elétrico. O governo pretende remunerar as companhias dispostas a ceder suas redes de fibras ótica. Bernardo marcou reuniões para a semana que vem com provedores de internet, empresas e sindicatos para iniciar o processo de negociação.

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Mídia – O ministro defendeu uma consulta pública ao projeto que regulamenta a mídia, entregue a ele pelo ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins. A consulta, a ser realizada pela internet, deve retardar o envio do projeto ao Congresso Nacional. Segundo Paulo Bernardo, a presidente Dilma concordou em ampliar a discussão, mais ainda não definiu a abertura de consulta pública.

Bernardo defendeu que concessões de rádio e televisão a políticos não deveriam existir. Hoje a legislação não permite que parlamentares sejam donos de veículos de comunicação, apesar de a lei não funcionar na prática. O ministro disse que a discussão deve “pegar fogo” no Congresso e observou a dificuldade em discutir o tema entre deputados e senadores. “É mais fácil votar impeachment de parlamentar do que revogar uma concessão.”

Correios – Sobre a mudança na cúpula dos Correios, que acirrou os ânimos entre PT e PMDB, Bernardo disse que não vai discutir questões políticas. “Recebi uma orientação para montar uma diretoria, portanto, eu, como técnico, não discuto essas questões”, afirmou. A briga entre os partidos, ambos famintos por cargos, levou o PMDB a ameaçar defender um reajuste do salário mínimo acima de 540 reais. A equipe econômica de Dilma disse que vetará qualquer proposta acima desse valor.

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