Confirmando o esforço de aliados de Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), oficializou nesta quinta-feira o cancelamento do recesso parlamentar de julho, quando os congressistas tradicionalmente saem de férias por duas semanas. Uma das medidas que impõem a suspensão do recesso é a não votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias do próximo ano, o que é exigido em lei, mas o Congresso não costuma respeitar. Sem descanso, os senadores vão agilizar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e, ao mesmo tempo, abrir caminho para a aprovação de matérias prioritárias para o governo Temer. O peemedebista tem pressa para votar a revisão da meta fiscal e pacotes econômicos para tirar a economia do atoleiro. (Marcela Mattos, de Brasília)
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