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Polícia faz retrato falado de suspeitos da morte de coronel

Paulo Malhães foi encontrado morto no sítio onde morava, em Nova Iguaçu

Por Da Redação
28 abr 2014, 20h23

A Polícia Civil do Rio já tem o retrato falado de dois dos três homens que invadiram, na quinta-feira passada, o sítio onde o coronel da reserva do Exército Paulo Malhães morava, na zona rural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Os criminosos, no entanto, ainda não foram identificados. A polícia também aguarda a conclusão do laudo cadavérico que apontará a verdadeira causa da morte do militar. Malhães confessou ter participado de torturas em presos políticos durante a ditadura militar.

Inicialmente, acreditava-se que o militar havia morrido por asfixia, no entanto, a guia de sepultamento apontou que ele teve complicações cardíacas. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) era esperado nesta segunda-feira, na Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), porém o prazo oficial para conclusão é de até 30 dias após o crime. No sábado, os policiais fizeram uma perícia complementar minuciosa no sítio e colheram impressões digitais.

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No domingo, duas filhas do militar, Karla e Ísis, prestaram novo depoimento para tentar identificar ex-funcionários do coronel e também possíveis desafetos. De acordo com o delegado da DHBF Marcus Castro, que atua junto com o delegado responsável pelo caso, William Pena Júnior, o militar foi descrito como um “homem problemático e de difícil trato social”. Castro garantiu que nenhuma testemunha associou Malhães a grupos de extermínio ou milícias.

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O bairro Marapicu, onde o coronel morava com a mulher, Cristina Batista Malhães, é disputado por facções rivais. “(Os depoimentos) das filhas vão nos ajudar a entender quem era a vítima, ver como eram os relacionamentos sociais com funcionários e vizinhos. Isso vai nos ajudar a identificar eventuais e possíveis ameaças contra a vida dele, seja para roubar ou para realmente executá-lo. De concreto (sobre o passado de Malhães) só temos as declarações dele na Comissão da Verdade (em março)”.

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O delegado reafirmou que a principal linha de investigação é latrocínio, porém as hipóteses de homicídio por vingança e queima de arquivo ainda não foram descartadas. Além dos três homens que invadiram a casa, outros dois que apoiavam a fuga teriam sido vistos do lado de fora por uma testemunha. “Estamos na eminência de solucionar o caso? Não. Ainda estamos trabalhando, investigando. Checamos todas as informações que chegam até nós para solucionar o caso o mais rápido possível.”

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Sobre uma possível participação da Polícia Federal nas investigações, o delegado garantiu que “a DHBF é capaz de solucionar esse caso sozinha”. O delegado também disse estar aberto à participação oficial da Comissão da Verdade do Rio nas investigações. “Estamos abertos à participação de autoridades que nos levem a um denominador comum: a investigação, identificação e prisão de quem fez isso (matou Malhães)”.

(Com Estadão Conteúdo)

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