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Polícia Civil do Rio vai investigar desperdício de mil toneladas de remédios

Em meio à crise na saúde pública estadual, a Delegacia do Consumidor apura o descarte de mil toneladas de equipamentos hospitalares

Por Da Redação
25 fev 2016, 21h13

Em meio à crise na saúde pública estadual, a Delegacia do Consumidor apura o descarte de mil toneladas de equipamentos hospitalares

Após a denúncia feita por VEJA de que 700 toneladas de remédios e materiais hospitalares foram incineradas entre junho de 2014 e março do ano passado, a Delegacia do Consumidor abriu um inquérito para investigar os responsáveis pelo desperdício em tempos de caos na saúde pública do Rio de Janeiro. Esta semana, outras 300 toneladas de medicamentos vencidos também foram encontradas em um depósito da Secretaria Estadual de Saúde.

De acordo com o delegado Gilberto Ribeiro, o ex-secretário estadual de saúde, Felipe Peixoto, e o atual, Luiz Antônio Teixeira Jr, poderão ser convocados para prestar depoimento. “Precisamos entender como isso aconteceu. Se o medicamento sai em uma quantidade X no período de um ano, e eles compraram uma quantidade Y muito superior, é evidente que o produto se tornaria impróprio em um curto espaço de tempo”, explicou o delegado, que mencionou a possibilidade de fraude nas licitações caso haja suspeita de que a compra excessiva foi intencional.

Por enquanto, somente os encarregados da administração do depósito e responsáveis pela compra de remédios serão chamados para depor. O montante do prejuízo está sendo calculado pelo deputado estadual Pedro Fernandes (Solidariedade), que deve propor o abate de parte dívida de 59 milhões de reais que o estado tem com o consórcio LogRio, além da extinção do contrato do governo com o grupo, que atualmente recebe e armazena os medicamentos utilizados nas unidades estaduais. Estima-se que somente o material encontrado esta semana valha cerca de 2 milhões de reais.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde anunciou novas medidas para o controle sobre a distribuição de remédios, e informou que o superintendente de armazenagem e distribuição, que ocupava o cargo desde 2011, foi exonerado.

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