Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Oposição recorre ao STF por CPI restrita à Petrobras

Partidos tentam impedir articulação do Palácio do Planalto para ampliar o escopo da CPI e atingir adversários de Dilma Rousseff nas eleições

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 abr 2014, 12h55

Lideranças dos partidos de oposição – PSDB, PPS, SDD, DEM e PSOL – e senadores rebeldes do PMDB e do PDT entregaram uma representação, nesta terça-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar assegurar a instalação no Senado de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) exclusiva da Petrobras. É uma tentativa de barrar na Justiça a ação do governo para ampliar o foco da CPI e tentar atingir adversários políticos – os alvos são o Porto de Suape, em Pernambuco, e denúncias de formação de cartel no sistema metroviário de São Paulo.

No recurso encaminhado ao STF, os oposicionistas alegam que cumpriram os requisitos necessários para a instalação da CPI, como a coleta do número mínimo de assinaturas e a definição de um foco específico de investigação. Na tarde de hoje, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado vai deliberar sobre questionamentos feitos pelo PT e pela própria oposição sobre os pedidos paralelos de abertura de CPI. O governo tentará usar sua maioria de cadeiras na comissão justamente para emplacar sua versão de CPI. O processo na comissão será relatado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo na Casa.

“[Instalar a CPI da Petrobras] Esse é um ato em defesa das prerrogativas do parlamento. Queremos que seja determinada a instalação da CPI que vai investigar as denúncias em relação à Petrobras. Todos os requisitos foram cumpridos: o número de assinaturas e o fato determinado. O presidente do Senado deveria simplesmente instalá-la”, disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Para o mineiro, futuro adversário eleitoral da presidente Dilma Rousseff, a decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de submeter o escopo da CPI a uma avaliação prévia da CCJ viola o direito que as minorias parlamentares têm de realizar investigações.

“Se prevalecer a posição do senador Renan estamos abdicando para sempre do direito das minorias de investigar qualquer denúncia grave que ocorra em relação a atos do governo. É uma manobra clara de postergação. A base do governo, ao apresentar uma CPI mais ampla, não quer investigar absolutamente nada”, afirmou. “O Brasil quer saber o que aconteceu com a Petrobras e a que interesses ela serviu. Há uma teia de relações promíscuas na Petrobras, até com ex-diretores presos”, completou.

Em VEJA: A marca da ruína na Petrobras vai durar

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.