Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Hospital que atendeu Angélica negou leitos para pacientes trazidos pelo Samu

Segundo coordenador do SAMU de Campo Grande, a Santa Casa negou atendimento a sete pacientes que precisam de internação e permanecem no pronto-socorro municipal

Por Ana Clara Costa
24 Maio 2015, 17h08

*Atualizada às 20 horas

A Santa Casa de Campo Grande, para onde a família de Angélica e Luciano Huck foi levada após o avião em que viajavam ter feito um pouso forçado nas imediações da capital do Mato Grosso do Sul, negou leitos para sete pacientes atendidos nos últimos dias pelo Serviço de Atendimento Movél de Urgência (SAMU). Segundo o coordenador do SAMU de Campo Grande, Eduardo Cury, os pacientes estão recebendo atendimento na Unidade de Pronto Atendimento da prefeitura da cidade, que não possui aparelhos básicos, como respirador artificial. “A Santa Casa disse que não tem condições de receber nossos pacientes, que são encaminhados pelo SUS. Gostaria muito que essas autoridades que viabilizaram o atendimento do Huck e da Angélica tivessem o mesmo interesse pelos outros pacientes”, afirma Cury. A família Huck foi atendida pelo Sistema Único de Saúde.

Segundo o médico, a apresentadora chegou a ser direcionada para a unidade de tratamento intensivo (UTI), que contava com respirador, para fazer os exames de praxe. Angélica ainda está em observação na unidade, enquanto Luciano Huck, seus filhos e duas babás já estão liberados.

Continua após a publicidade

Cury argumenta que há uma pactuação ampla entre o hospital e o Sistema Único que prevê, inclusive, compra de leitos em casos muito graves. Segundo o coordenador do SAMU, houve uma tentativa de compra de leitos para os sete pacientes que precisam de atendimento hospitalar, mas a Santa Casa também negou. “O hospital é obrigado a atender pacientes graves e, depois, discute-se os custos que vão incorrer. E foi isso que tentamos fazer, sem sucesso”, disse.

O piloto Osmar Vaz, da MS Táxi Aéreo, recebeu os primeiros socorros na Unidade de Pronto Atendimento do município, após ter sido retirado da área de pouso da aeronave e transportado em helicóptero fretado pela empresa. Segundo Cury, o piloto sofreu leves escoriações e não requeria atendimento hospitalar na Santa Casa. Vaz, contudo, foi levado ao hospital para atendimento junto com os demais envolvidos no acidente, a pedido do Secretário de Saúde do Estado, Nelson Tavares. O transporte de Vaz do pronto-socorro à Santa Casa foi feito pessoalmente pelo Secretário. “Tínhamos atendimentos muito mais graves que requeriam ambulância e não podíamos disponibilizar uma unidade para transportar o piloto. Por isso negamos o pedido de transporte feito pelo Secretário”, afirmou o coordenador do SAMU.

Acidente – A família dos apresentadores Luciano Huck e Angélica sofreu um acidente na manhã deste domingo. A aeronave de pequeno porte que transportava o casal, seus três filhos, duas babás, o piloto e o co-piloto, fez um pouso forçado próximo à rodovia MS 080 na fazenda Palmeiras, em Rochedo (a 30km de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul).

Continua após a publicidade

A razão do pouso forçado foi uma pane no motor da aeronave 820-C, matrícula PT-ENM, da Embraer. Durante a aterrissagem, o piloto teve de desviar de um rebanho de gado.

O casal voltava da Estância Caiman, em Bonito, e seguia para Campo Grande. Angélica foi para o Pantanal para gravar o programa Estrelas. No episódio, recebeu os proprietários dos restaurantes Dona Onça e Attimo, que preparam suas especialidades. Huck foi ao encontro da mulher e retornava com eles no avião.

Segundo informações consultadas no site da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave, com matrícula PTENM, estava com a certificação em dia, válida até junho de 2019.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

O Brasil está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por VEJA.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.