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Greve de funcionários da Infraero não afeta aeroportos

Paralisação começou à meia-noite em 63 aeroportos do país. Sindicato prevê adesão grande e apenas 30% do efetivo trabalhando em atividades essenciais

Por Da Redação
31 jul 2013, 06h58

Funcionários da Infraero que trabalham em 63 aeroportos do país iniciaram à meia-noite desta quarta-feira a greve programada pelo sindicato nacional dos aeroportuários (Sina). A entidade afirma que a paralisação, decidida há duas semanas e comunicada ao governo federal cinco dias depois, terá grande adesão e apenas 30% do efetivo vai trabalhar em atividades consideradas essenciais, como exige a lei.

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Nas primeiras horas da manhã, porém, os principais aeroportos administrados pela Infraero, Congonhas, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro, operavam normalmente. Não há registro de tumultos, filas ou atrasos de voos fora do usual. Durante a madrugada, a direção do sindicato em São Paulo e funcionários da Infraero que aderiram à paralisação colaram cartazes da greve em Congonhas. No Galeão, passageiros relatam grande movimento, mas o fluxo de pessoas é atribuído à presença de peregrinos da Jornada Mundial da Juventude, que retornam para casa após o evento.

Apesar da paralisação dos aeroportuários, também operam sem problemas os aeroportos de Salvador e Curitiba. Em Porto Alegre, o Aeroporto Salgado Filho foi fechado para pousos e decolagens. O motivo, no entanto, não é a greve dos funcionários da Infraero, mas a neblina que atinge a região metropolitana da capital gaúcha. Até as 6h15, três de oito partidas programadas foram canceladas.

Reivindicações – O sindicato dos aeroportuários quer aumento salarial real de 9,5% e melhorias em benefícios, como o auxílio-creche. Assembleias em todo o país foram convocadas para esta quarta-feira para analisar as propostas apresentadas pela Infraero e decidir se a greve deve ou não se estender por mais de 24 horas. Em nota, a estatal negou que haja salários atrasados e redução de benefícios aos trabalhadores e afirmou que “qualquer afirmação nesse sentido tem o objetivo de confundir a sociedade”.

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A Infraero anunciou um plano de contingência e informou que remanejou empregados para reforçar as equipes de atendimento nos horários de maior movimento de passageiros e aeronaves nesta quarta para enfrentar a greve dos funcionários do setor. Guarulhos e Brasília não terão paralisação, pois são administrados pela iniciativa privada.

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