A Executiva Nacional do PSB aprovou em reunião na manhã desta quarta-feira em Brasília (DF) a proposta de fusão do partido com o PPS. Os partidos foram aliados nacionais nas eleições de 2014 e ensaiavam formar um bloco parlamentar no Congresso Nacional. Agora, caminham para se tornar uma sigla só no campo oposicionista ao governo Dilma Rousseff. Os presidentes dos partidos devem divulgar os detalhes da fusão em entrevista nesta quarta. Juntos, os partidos teriam hoje 43 deputados, a quarta maior bancada da Câmara. O PSB começou a se deslocar do campo de influência do PT ao lançar o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em acidente aéreo durante a nas eleições do ano passado, como candidato à Presidência da República. Campos havia sido ex-ministro de Ciência e Tecnologia no governo Lula. Uma ala do partido ainda ligada ao PT resiste à ideia de fusão com o PPS, que era alinhado ao PSDB antes de apoiar Campos – e depois a ex-ministra do Meio Ambiente e ex-petista Marina Silva, sua substituta na disputa presidencial. Uma das principais candidatas do PSB nas eleições de 2016 deve ser a senadora Marta Suplicy, que deseja voltar à prefeitura de São Paulo e anunciou a desfiliação do PT. (Felipe Frazão, de São Paulo, e Marcela Mattos, de Brasília)
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