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Dilma tenta se reaproximar dos produtores de etanol – setor que ajudou a destruir

Presidente participa de inauguração de fábrica em Piracicaba. Setor foi fortemente afetado pelas políticas de investimentos no pré-sal e manipulação do preço da gasolina

Por Felipe Frazão 22 jul 2015, 09h27

Em busca de uma reaproximação com o setor sucroalcooleiro, a presidente Dilma Rousseff participa nesta quarta-feira da inauguração de uma unidade de produção de etanol em Piracicaba (SP). Desde a campanha eleitoral, quando escancarou o desmonte com demissões e fechamento de mais de cinquenta usinas, o setor cobra do governo uma política pública para tentar se reerguer.

A presidente deve chegar às 10 horas. Um grupo de militantes do MST se concentra com bandeiras na frente da fábrica. Há cerca de trinta pessoas.

Antes uma aposta do governo Lula para geração de energia menos poluente, desde 2008 as usinas enfrentam dificuldades econômicas e de modernização produtiva desde que o governo priorizou investimentos no pré-sal e passou a interferir, por meio da Petrobras, no preço da gasolina, o que tornou menos vantajoso para os motoristas abastecer com etanol.

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Apesar do aumento da mistura do combustível na gasolina e da cobrança da Cide (22 centavos sobre a produção da gasolina e 15 centavos sobre o diesel), o setor ainda espera, por exemplo, a liberação de cerca de 187 milhões de reais em subvenção a produtores do Rio de Janeiro e do Nordeste afetados pela seca na safra 2012/2013.

A unidade da Raízen produz o etanol a partir do bagaço e da palha da cana-de-açúcar. A planta fica ao lado da Usina Costa Pinto e deve ter capacidade de produzir 40 milhões de litros. O investimento foi de cerca de 237 milhões de reais.

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