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Doze civis mortos na Síria, acusada pela Liga Árabe de ignorar plano

Por Da Redação
6 nov 2011, 16h35

A Liga Árabe considerou neste domingo que a Síria não está aplicando seu plano de saída da crise no país, onde outras doze pessoas morreram pelas mãos das forças de segurança no dia da festa muçulmana do sacrifício.

Várias manifestações foram realizadas neste domingo em Homs (centro), principal foco dos protestos contra o regime do presidente Bashar al-Assad, apesar das operações militares lançadas há várias semanas, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Nove civis morreram pelas mãos das forças de segurança em vários bairros de Homs, localidade submetida a incessantes bombardeios há vários dias, disse o OSDH em um comunicado.

Além disso, dois civis morreram baleados nas cidades de Hama e outro em Idleb, no norte do país.

As forças armadas intervieram também em Zamalka e Irbin, na província de Damasco, segundo os comitês locais de coordenação (CCL), que organizam as manifestações.

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Já o presidente Assad participou neste domingo da oração da festa do sacrifício na mesquita Al Nur de Raqqa, no norte da Síria, segundo a rádio oficial síria.

Em várias cidades do país, após esta oração ocorreram manifestações, em alguns casos com muitos adeptos, para apoiar os opositores de Homs e pedir o fim do regime, indicaram o OSDH e os CCL.

Além disso, os presos políticos iniciaram neste domingo uma greve de fome “para protestar contra o regime que não cumpriu com suas promessas”.

No sábado, o regime sírio havia libertado mais de 550 pessoas detidas durante a repressão do movimento de protesto, como primeiro sinal do cumprimento do plano árabe para resolver a crise.

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No entanto, a Liga Árabe anunciou neste domingo em um comunicado que haverá uma reunião de chanceleres da organização no próximo sábado porque “o governo sírio não cumpriu com seu compromisso de aplicar o plano árabe para solucionar a crise”.

O plano da Liga Árabe prevê o fim da violência, a libertação das pessoas detidas durante a repressão, a retirada do exército das ruas e a livre circulação dos observadores e dos meios de comunicação internacionais, antes da abertura de um diálogo entre o regime e a oposição.

As associações sírias de defesa dos direitos humanos e a ONU contabilizam em milhares o número de pessoas detidas na repressão da revolta lançada no dia 15 de março. Desde então, mais de 3 mil pessoas morreram, segundo as Nações Unidas.

Já o chanceler francês, Alain Juppé, considerou que “não há mais nada a esperar deste regime” sírio.

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Juppé lembrou que “foram tomadas diferentes iniciativas para tentar fazer com que Bashar al-Assad aceite o plano da Liga Árabe. Já viram o que aconteceu com a última delas: Bashar al-Assad aceitou o plano da Liga Árabe e, no dia seguinte, massacrou dezenas de pessoas nas ruas”, acrescentou.

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