Favorito na disputa pela Presidência da Câmara dos Deputados, o peemedebista Eduardo Cunha (RJ) classificou como “alopragem” o fato de ele supostamente ter sido apontado como um dos beneficiários de propina no escândalo do petrolão. O nome do parlamentar constaria de uma lista de autoridades citadas por Alberto Youssef, um dos principais delatores dos detalhes do esquema de corrupção na Petrobras descoberto pela Operação Lava Jato, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Porpem, o advogado do doleiro negou que o congressista tenha sido citado. “É uma alopragem que foi desmoralizada. São denúncias vazias para desmoralizar minha candidatura”, disse ele. A referência à “alopragem” remete ao escândalo dos aloprados, episódio de 2006 no qual integrantes da então campanha do petista Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo foram presos ao tentar comprar um dossiê falso contra o tucano José Serra. A poucos dias da eleição da época, o ex-presidente Lula tentou diminuir a importância do episódio, resumindo a negociação do dossiê à obra de “um bando de aloprados”. (Laryssa Borges, de Brasília)