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Em Congresso, PT tentará sanar guerra interna na legenda

Delegados do partido se reúnem em Brasília, em evento com a participação de Dilma Rousseff. Resoluções devem incluir críticas indiretas a corte de gastos

Por Gabriel Castro
2 set 2011, 11h19

A segunda etapa do 4º Congresso do PT deve reunir 1350 delegados em Brasília, a partir desta sexta-feira. A principal missão do encontro será definir as condições para a realização de prévias na legenda, já que a disputa por cargos nas eleições de 2012 tem criado problemas internos.

O caso mais emblemático é o de São Paulo, onde a senadora Marta Suplicy, os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disputam a indicação do partido para concorrer ao comando da maior metrópole do país. Também integram a disputa os deputados Jilmar Tatto e Carlos Zarattini, além do senador Eduardo Suplicy. A briga se repete em outras grandes capitais, como Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, e ameaça criar divisões irreparáveis na legenda.

O congresso petista servirá também para uma atualização do estatuto do PT. O presidente do partido, Rui Falcão, defende uma ampliação da participação das bases na tomada de decisões e diz que a legenda deve trabalhar para aumentar o ingresso de novos filiados. O PT também deve aprovar uma resolução em que explicita a estratégia de lançar candidatos próprios nas cidades com mais de 150.000 habitantes. O documento também trata PSDB, DEM e PPS como adversários do partido – o recém-nascido PSD e o rebelde PR não são alvos dos petistas.

Como ex-presidente do partido, José Dirceu terá lugar de destaque na mesa principal do evento. O chefe do Mensalão também deve receber uma nota de desagravo do partido, depois que VEJA revelou como o petista opera um escritório clandestino em que recebe autoridades do governo em Brasília.

A pauta da reunião da cúpula petista inclui também a economia: o partido deve fazer uma crítica indireta ao corte de gastos do governo e emitir uma declaração defendendo o aumento dos investimentos públicos. A presidente Dilma Rousseff deve participar da abertura do congresso, na noite desta sexta-feira. A previsão é de que o encontro siga até a tarde do domingo.

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