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ONU: Brasil é principal rota da cocaína para a Europa

Relatório mostra que, em apenas quatro anos, subiu de 25 para 260 o número de carregamentos da droga com origem no Brasil em território europeu

Por Da Redação
23 jun 2011, 13h56

O Brasil é hoje a principal rota utilizada por traficantes de drogas para o envio de cocaína à Europa, revela estudo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), divulgado nesta quinta-feira. De acordo com o relatório, é do território brasileiro que sai a maior quantidade da droga enviada da América Latina para o território europeu.

Em apenas quatro anos, subiu de 25 para 260 o total de apreensões de cocaína advinda do Brasil na Europa. Segundo o relatório, em 2005 foram apreendidos pelas autoridades 339 quilos da droga originária do Brasil, ante 1,5 tonelada em 2009.

De acordo com os dados do UNODC, o Brasil é o oitavo país do mundo em quantidade de cocaína e crack apreendidos em todo o mundo em 2009 – foram 24.052 quilos, o que corresponde a 3% do total daquele ano. Essas apreensões cresceram significativamente entre 2004 e 2009 – passaram de 8 para 24 toneladas.

As autoridades da Angola também informaram ao escritório da ONU que o Brasil é o único país americano que destina cocaína para lá – os demais fornecedores são países africanos, como África do Sul, Namíbia e República Democrática do Congo.

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Crack – A pesquisa indica que as apreensões de crack no Brasil têm tido destaque em toda a América. Em 2008, foi justamente aqui que se deu a maior apreensão da droga em todo o continente: 374 quilos.

Consumo – O relatório aponta também que Brasil, Argentina e Chile juntos respondem por mais de dois terços dos usuários de cocaína da América Latina. A maioria deles está concentrada justamente em terras brasileiras: 900.000 usuários, o correspondente a 33% do total de 2,7 milhões de usuários. A droga é também considerada a substância que mais causa dependência e morte nesses países. Já quando se observa a compra de entorpecentes em todo o mundo, a América do Norte aparece na frente – é considerada o maior mercado mundial de drogas.

O UNODC acrescenta que o Brasil tem um dos mais altos índices na América do Sul de uso não-médico de analgésicos vendidos sob prescrição médica.

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