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Bebê tem mão amputada em cirurgia de intestino

A família não entende o que aconteceu e procurou a Polícia Civil para denunciar um possível erro médico

Por Da Redação
18 ago 2011, 17h35

Um recém-nascido entrou no centro cirúrgico da Santa Casa de Ourinhos, a 370 quilômetros de São Paulo, para uma cirurgia de intestino e saiu com a mão direita amputada. Depois de passar pela operação, a criança apresentou ainda queimaduras no peito e até a tarde desta quinta-feira continuava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A família não entende o que aconteceu e procurou a Polícia Civil para denunciar um possível erro médico.

De acordo com o pai, Daniel Henrique da Cruz Almeida, o bebê, do sexo masculino, que hoje completou 46 dias, nasceu com o pâncreas colado no intestino e precisou passar por uma cirurgia. Ele foi internado no dia 13 de julho. Depois da cirurgia, os pais foram ao hospital e verificaram que a criança tinha uma queimadura de segundo grau no peito e uma atadura na mão. “Disseram que era um problema de má circulação, mas depois eu soube que a mão foi amputada”, disse o pai. Sem receber informações, ele procurou a polícia. “Nosso filho entrou para a cirurgia perfeito e saiu com uma lesão”.

Almeida afirma que só foi informado da amputação depois que ela tinha sido realizada, mas as causas não foram explicadas. “Falaram até em trombose”, contou. “Mas soube depois que teria ocorrido um problema com o bisturi elétrico durante a cirurgia e uma descarga atingiu meu filho. O hospital não explicou nada. Eu e minha mulher queremos saber a verdade”. Em nota, a direção da Santa Casa informou que o bebê já havia sido atendido em outros hospitais quando deu entrada para a realização de um procedimento cirúrgico “em razão de patologia complexa e de risco”. De acordo com a nota, por razões que estão sendo apuradas em sindicância, o bebê veio a sofrer uma lesão em sua mão direita durante o atendimento. “Outros esclarecimentos só serão possíveis após a conclusão da sindicância referida”, informa a nota.

A delegada Ana Rute Bertolaso, titular da Delegacia da Mulher, abriu um inquérito. Ela requisitou a ficha clínica da criança e pediu uma perícia ao Instituto Médico Legal (IML). Os peritos tiraram fotos do bebê e devem entregar o laudo amanhã. “Vamos apurar uma possível lesão corporal culposa e tentar estabelecer se houve erro profissional”, disse a delegada. Médicos e funcionários serão ouvidos. A delegada espera concluir o inquérito antes do prazo legal de 30 dias.

(Com Agência Estado)

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