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Assassinos seguiram juíza do Fórum até o local do crime

Câmeras teriam registrado percurso de dois suspeitos em uma motocicleta

Por Da Redação
25 ago 2011, 16h51

A Polícia Civil do Rio conseguiu remontar, com auxílio de imagens de câmeras de segurança, boa parte do trajeto dos assassinos da juíza Patrícia Lourival Acioli, morta com 21 tiros no último dia 11, em Niterói. Reportagem publicada no jornal carioca O Dia mostra que, a partir das imagens, os investigadores da Divisão de Homicídios da capital descobriram que dois homens em uma motocicleta Honda, 125 cilindradas, com capacetes e jaquetas, seguiram a magistrada desde o Fórum de São Gonçalo, onde funciona a 4ª Vara Criminal, até Piratininga, na região oceânica daquela cidade. Patrícia foi morta quando entrava em casa, sem tempo sequer de sair do carro. Ela não tinha proteção policial, apesar de repetidas ameaças de morte registradas contra ela.

Ainda não há informações sobre a gravação do momento do ataque, mas o que as câmeras captaram contraria a versão inicial apresentada pela polícia. No dia seguinte ao crime, foi divulgado que até 12 pessoas poderiam estar envolvidas na emboscada a juíza, com uso de até dois carros e duas motocicletas.

A polícia trabalha com uma lista extensa de suspeitos, ou pessoas com possíveis motivos para calar Patrícia Acioli. Entre os réus e acusados que viriam a ser julgados pela 4ª Vara Criminal de São Gonçalo há 91 policiais militares. Um inquérito policial militar investiga como munições compradas pela Polícia Militar do Rio foram parar nas mãos dos criminosos. Foram encontrados no local estojos de balas de pistola do calibre 0.40, usado pela PM, com numeração de séria correspondente a um lote adquirido pela corporação.

O comandante da PM fluminense, coronel Mário Sérgio Duarte, afirmou, na segunda-feira, que não há mais dúvida sobre a participação de policiais militares no planejamento e, talvez, até na execução do crime. Ainda não há, no entanto, divulgação de nomes de prováveis suspeitos. O crime é investigado sob sigilo pela Divisão de Homicídios.

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